A sacadora mais eficiente do primeiro turno da Superliga Feminina de Vôlei é do Minas Tênis Clube. Trata-se da ponteira Pri Daroit, que tem número impressionante no fundamento: 41,9%.
O ranking de “saque mais eficiente” elaborado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) calcula a eficiência de saques – pontos de saque e saques que geram passe C, ou seja, passe em que a bola chega baixa ou longe da rede para o levantador – em relação ao total de saques.
Pri Daroit foi reserva na maioria das 11 partidas do Minas no primeito turno da Superliga. Contudo, ela frequentemente entra apenas para sacar devido ao bom desempenho que sempre teve no fundamento.
Minas tem 3 jogadoras no top 10
O Minas é o time mais representado no top 10 de sacadoras mais eficientes da Superliga Feminina de Vôlei. Além de Pri, as centrais Thaisa e Júlia Kudiess estão entre as primeiras do ranking. Veja.
- Pri Daroit, ponteira do Minas – 41,9%
- Caitie Bard, ponteira estadunidense do Osasco – 39,5%
- Ema, central do Tijuca – 38,9%
- Simone Lee, ponteira do Flamengo – 36,3%
- Ariane, oposta do Fluminense, e Luiza, oposta do Barueri – 35,8%
- Thaisa, central do Minas – 35,6%
- Maria Koleva, ponteira búlgara do Praia Clube – 34,9%
- Karina, ponteira do Flamengo – 34,6%
- Júlia Kudiess, central do Minas – 34,1%
- Dani Lins, levantadora do Bauru – 33,9%
Carreira de Pri Daroit
Natural de Porto Alegre-RS, Priscila Zalewski Daroit construiu uma trajetória de destaque no vôlei nacional, especialmente com a camisa do Minas. A ponteira passou quatro anos na equipe juvenil (2007-2010) e, após rodar por outros clubes, retornou em 2016 para atuar no time profissional por duas temporadas, saindo em 2017/18.
Em 2020, iniciou a sua terceira passagem por Belo Horizonte, onde permanece até hoje. Ao longo dessas idas e vindas, a gaúcha de 1,85m conquistou 13 títulos pelo Minas, além de colecionar prêmios individuais, como o troféu de melhor ponteira do Sul-Americano 2024.
Pela Seleção Brasileira, a principal conquista foi o Grand Prix de 2013. Em 2022, foi vice-campeã da Liga das Nações, perdendo a final para a Itália, e também do Campeonato Mundial, quando o Brasil foi derrotado pela Sérvia na decisão.
