VÔLEI

Quais são os 12 times que vão jogar a Superliga Masculina de Vôlei de 2024/2025?

Dos 12 times da Superliga, quatro já foram campeões - entre eles, Cruzeiro e Minas - e oito sonham com o título inédito; conheça cada equipe
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Começa neste domingo (20/10) a temporada 2024/2025 da Superliga Feminina de Vôlei. Esta será a 31ª edição da competição, disputada desde 1994 com esse nome (entre 1976 e 1987, o principal torneio do esporte no brasil era nomeado “Campeonato Brasileiro”, e, entre 1988 e 1994, era chamado de Liga Nacional). Os 12 times participantes entrarão em quadra em busca do sonhado troféu de campeão, inédito para a maioria deles – oito, enquanto quatro já conquistaram o título de campeão nacional antes.

A Superliga reunirá equipes de três regiões do Brasil (Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e cinco unidades federativas diferentes (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Goiás). Conheça cada uma abaixo.

Cruzeiro

Maior campeão brasileiro da história, com oito títulos – todos conquistados nos últimos 12 anos -, o Cruzeiro teve longa dominância no võlei masculino nacional encerrada na última temporada, quando surpreendeu ao ficar de fora das semifinais.

Mesmo sem ser mais considerado “favoritíssimo” ao troféu, como era em edições passadas, a Raposa segue como forte candidata a vencer a competição e apostou nas contratações do ponteiro campeão olímpico Douglas Souza e do levantador Matheus Brasília, eleito o melhor da posição na Superliga passada. Na área técnica, o bicampeão Felipe Ferraz vai para a terceira temporada à frente da equipe celeste.

Minas Tênis Clube

O Minas é um dos clubes mais tradicionais da história do vôlei masculino nacional, mas amarga jejum de mais de 22 anos sem conquistar o título da Superliga – a última vez foi na temporada 2001/1002. Hexacampeão nacional, o time chegou a ser vice três vezes consecutivas recentemente – de 2020/2021 a 2022/2023.

Comandada por Guilherme Novaes desde o início de 2023/2024, a equipe minas-tenista apostou na contratação de jogadores com experiência internacional: trouxe de volta o oposto ex-Seleção Brasileira Aboubacar Dramé, o Abouba, que estava na Europa há quatro anos, além do levantador Javad Karimi, da Seleção do Irã, e do ponteiro William, que acumula passagens pelo vôlei europeu e asiático.

Praia Clube

O Praia Clube é “debutante” na Superliga Masculina. Nas últimas duas temporadas, o clube de Uberlândia até esteve presente – mas indiretamente, em parceria com o Araguari, time que levava o nome de cidade vizinha.

Parte do elenco que jogou a última edição do campeonato pelo Araguari se manteve, e ganhou os reforços dos opostos Wallaf e Franco, líder em pontuação da competição em 2021/2022 e 2022/2023, e do ponteiro Lucas Loh. Na área técnica também tem novidade: Fabiano Ribeiro, o Magoo, assume o comando.

Bauru

Atual campeão da Superliga, o Bauru apostou na manutenção da estrelada equipe vencedora da última edição, que inclui o oposto Darlan e o ponteiro Lukas Bergmann, ambos da Seleção Brasileira, e fez só uma contratação: o central Barreto. É comandado por Anderson Rodrigues, técnico que vai para a quarta temporada seguida na equipe.

Administrada pelo Serviço Social da Industria de São Paulo-SP, a equipe teve sede na capital paulista entre 2009 e 2023 e, nesse período, venceu a Superliga de 2010/2011, além de ter sido vice-campeã em quatro oportunidades.

Campinas

Tetracampeão nacional e vice da última edição, o Campinas é outro clube tradicional que não vence o título da principal competição de vôlei brasileira há muito tempo – desde 2004/2005.

Para encerrar o jejum, o clube paulista fez a principal contratação da temporada: repatriou o levantador Bruninho, lenda da Seleção Brasileira e bicampeão olímpico. O atleta de 38 anos retorna à cidade onde treinou no início da carreira. Além dele, chegam o ponteiro Matheus Celestino e o central Judson, melhor bloqueador do torneio em 2022/2023 e 2023/2024, que já atuou pela equipe.

O técnico do Campinas é o argentino Horacio Dileo, que vai para a oitava temporada seguida à frente do time e é o treinador com mais jogos na história do clube – 242, no total.

Suzano

Candidato a ir longe na Superliga, o Suzano, que nunca foi campeão, se reformulou após campanha decepcionante na última edição do torneio. Foram seis contratações – os centrais Maicon Leite e Wennder, o levantador Matoso, o líbero Tiago Brendle e os ponteiros Gabriel Pessoa e Renan Bonora.

O principal reforço, no entanto, chegou na área técnica: Peu, semifinalista nas duas últimas temporadas com Itapetininga e Joinville – ambos surpreendentes – comanda o time há pouco tempo e já demonstrou que conseguiu entrosar bem a equipe, que desafiou as previsões ao ser vice-campeão do Campeonato Paulista de 2024/2025.

São José

Mais um representante do interior de São Paulo, o São José também sonha com o título inédito e pode chegar longe na competição. O clube foi um dos que mais contratou para a temporada, com oito reforços – o levantador Uriarte, os opostos Weber e João Vitor, os centrais Henrique e Juninho, e os ponteiros Marcus Coelho, Yago Dutra e Wilson Júnior.

Na área técnica também tem novidade: o novo treinador é Reinaldo Bacilieri.

Guarulhos

Semifinalista em 2023/2024, a equipe da Região Metropolitana de São Paulo manteve poucos atletas elenco que fez boa campanha na temporada passada – além do técnico Nery Tambeiro, que está lá há pouco mais de um ano.

O Guarulhos se reformulou e fez oito contratações para 2024/2025 – o oposto André Saliba, os centrais Álvaro, Geovane e Bruno Biella, o líbero Gian e os ponteiros Deivid, Felipe Rammé e Lucas Oishi.

Joinville

Semifinalista em 2023/2024, o Joinville quer surpreender novamente e, para isso, tentou substituir à altura o técnico Peu, que foi para o Suzano, ao trazer Rubinho, atual campeão da Liga Francesa pelo Saint-Nazaire Volley-ball Atlantique e auxiliar da Seleção Brasileira Masculina.

O clube catarinense foi o que mais contratou para a temporada. Foram 11 reforços: os centrais Matheusão e Felipe Brito, os levantadores Ricardinho Perini e Juan, os líberos Henrique e Filipinho, os opostos Kauan Jaques e Rafael Araújo e os ponteiros Djalma Moreira, João Noleto e Hugo Hamacher.

Blumenau

O outro representante de Santa Catarina na Superliga vem de campanha de quase rebaixamento e não quer repetir a sina. Para isso, trouxe sete reforços: o oposto Breno, os centrais Johan e Wennder, o levantador Valentino e os ponteiros Dago, Lucas Henning e Renan Bonora.

O técnico, André Donegá, tem um dos trabalhos mais longevos do campeonato: ele vai para a oitava temporada consecutiva à frente do Blumenau.

Goiás

Campeão da Superliga B na última temporada, o Goiás chega para aumentar a diversidade regional na elite do vôlei masculino brasileiro. A equipe vai, ao lado da Neurologia Ativa, representar o estado goiano e a Região Centro-Oeste, que antes não tinha times no campeonato.

Para o retorno à Superliga após duas temporadas na Segundona, o Goiás apostou na continuidade de Hítalo Machado pela terceira temporada consecutiva e em seis novos nomes – contratou os centrais Victor Hugo e Gabriel Cotrim, os opostos Sánchez e Guilherme Araújo, o levantador Everaldo e o ponteiro Lucas Madaloz.

Neurologia Ativa

Vice-campeão da Superliga B em 2023/2024 e representante de Goiás ao lado do Goiás, o Neurologia Ativa é debutante na elite do vôlei nacional. Visando se manter após a primeira temporada, a equipe trouxe sete jogadores – o levantador Matheus Winck, os opostos Renan Purificação e Breno Silva, os centrais Lucas Fonseca e Johan e os ponteiros Dago e Lucas Tchótchó – e o técnico Paulo Moska.

A equipe goiana vai protagonizar um dos momentos mais curiosos da história da Superliga – terá um presidente-jogador. Fundador e presidente do clube, o médico neurologista Sávio Beniz, de 42 anos, é um dos líberos do elenco.

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