Neste domingo (14/12), o Guarulhos se manifestou em suas redes sociais sobre o ato de racismo sofrido pelo jogador Manuel Armoa Morel, de 23 anos. Em nota, o clube lamentou o ocorrido e destacou estar prestando o apoio necessário ao atleta.
O episódio aconteceu nesse sábado (13/12) ao final da derrota por 3 sets a 2 para o Bauru, na Arena Paulo Skaf, em Bauru (SP). Segundo relatos, após o encerramento do jogo, um torcedor da equipe adversária dirigiu-se ao atleta proferindo ofensas racistas, com xingamentos e gestos, imitando macaco e gritando “mono chora”, que significa “chora macaco”.
De acordo com nota oficial do Guarulhos, membros da comissão técnica e jogadores tentaram conter o agressor. O clube registrou boletim de ocorrência.
“O presidente do Guarulhos, Anderson Marsili, já solicitou providências formais ao Bauru e à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), reforçando que atos de racismo não podem ser naturalizados nem tolerados, dentro ou fora das quadras. O clube está prestando o apoio necessário ao atleta Manuel Armoa, que se encontra profundamente abalado, e acompanhará o caso até que o responsável seja devidamente identificado e responsabilizado, conforme prevê a legislação brasileira.”
“O Vôlei Guarulhos BateuBet reafirma seu compromisso inegociável com o combate ao racismo, à discriminação e a qualquer forma de violência, defendendo um esporte pautado pelo respeito, pela dignidade humana e pela justiça. Racismo é crime. Não haverá silêncio”, finalizou a nota.
Jogador teria feito gestos obscenos
Nas redes sociais, uma torcedora relatou ter presenciado Manuel Armoa Morel fazendo gestos obscenos para a torcida do Bauru. O atleta teria pegado nas partes íntimas em direção às arquibancadas.
Confira o relato:
