MINEIRO DE VÔLEI

Cruzeiro supera Minas e fatura o Mineiro Masculino de Vôlei pela 15ª vez consecutiva

Cruzeiro derrotou o Minas por 3 sets a 1 no Mineirinho, em Belo Horizonte, neste domingo (13/10); Raposa fica com o título mais uma vez
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O Cruzeiro não sabe o que é perder o Campeonato Mineiro Masculino de Vôlei desde 2010! Neste domingo (13/10), sob os olhares de 11.582 torcedores presentes no Mineirinho, a maioria favorável, a Raposa derrotou o Minas por 3 sets a 1 e faturou o Campeonato Mineiro Masculino de Vôlei pela 15ª vez consecutiva.

O clube cruzeirense não fez a melhor apresentação no primeiro set – não à toa, saiu derrotado. No entanto, empurrado pela arquibancada, impôs o ritmo nas parciais posteriores, construiu vantagens importantes e chegou ao 16º título do Estadual na história.

O primeiro foi conquistado em 2008, quando o time carregava o nome de Betim*. Os outros foram alcançados entre 2010 e 2024 – curiosamente, todos em cima do Minas.

O clube da Rua da Bahia, por sua vez, terminou o Mineiro com o 17º vice-campeonato consecutivo. Ainda assim, é o maior vencedor do torneio, com 20 taças.

*O Betim fechou parceria com o Cruzeiro em 2009. Desde então, carrega o nome do clube de futebol.

Próximos jogos de Cruzeiro e Minas

Nesta sexta-feira (18/10), o Cruzeiro, atual campeão da Copa Brasil, disputará o título da Supercopa Masculina de Vôlei com o Sesi Bauru, vencedor da Superliga. O duelo será no ginásio Georgiana Pflueger, em São Luís, às 21h.

Na sequência, voltará as atenções para a Superliga. O Cruzeiro estreia no torneio nacional fora de casa, em 24 de outubro (uma quinta-feira), diante do Praia Clube, às 21h30, em Uberlândia.

O Minas, por sua vez, já inicia os trabalhos para a Superliga. Disputará a primeira rodada em 23 de outubro (uma quarta-feira), contra o São José, às 21h30, na Arena Farma Conde.

Minas x Cruzeiro

A arquibancada do Mineirinho, colorida de azul, voltou a testemunhar uma final de vôlei após mais de cinco anos. Da apresentação das equipes ao ponto final, o ginásio localizado no Gigante da Pampulha ferveu. Pelas cores semelhantes de Minas e Cruzeiro, identificar qual time jogava com a maioria da torcida era missão impossível. O ‘termômetro’ funcionava a cada ponto.

Entraram em quadra com a camisa do Cruzeiro, selecionados pelo técnico Filipe Ferraz, Matheus, Brasília, Wallace, Douglas, Rodriguinho, Lucão, Cledenilson e Alê Elias. Comandante do Minas, Guilherme Novaes escalou Javad, Samuel, Paulo, Willian, Isac, Kelvi e Maique.

Como previsto, o primeiro set iniciou equilibrado e contou com alternância na liderança do placar. O Cruzeiro construiu a primeira vantagem, mas não sustentou. Liderado pelo levantador Javad e pelo ponteiro Willian, o Minas abriu distância importante.

Assustou-se na parte final quando os adversários, apoiados pela torcida, se aproximaram, mas Novaes foi essencial. O treinador solicitou tempo e quebrou completamente o ritmo da Raposa. Na base da vibração, o clube da Rua da Bahia fechou o primeiro set por 25 a 21.

O Cruzeiro não sentiu. Atento, vibrante e chamando a torcida, mostrou superioridade no bloqueio – especialmente nos simples – e no ataque e largou na frente. Dessa vez, manteve. Com direito a polêmica em desafio, que rendeu cartão amarelo a Novaes e gritos de ‘chorão’, a Raposa chegou ao 24º ponto. Na sequência, contou com erro de saque adversário para triunfar por 25 a 19.

Nada mudou no terceiro set. O Cruzeiro se colocou à frente de maneira muito confortável. Num piscar de olhos, fez o 19º ponto, enquanto o Minas acumulava 10. Foi questão de tempo para a Raposa, no embalo da torcida, fechar por 25 a 17.

O Minas se recuperou psicologicamente para a quarta etapa. Investiu marcação pesada principalmente em cima de Wallace e equilibrou o duelo com o intuito de levar para o tie-break. Cledenilson, então, liderou o ataque.

O Cruzeiro oscilou em comparação com as outras parciais, mas se manteve na cola. Ponto a ponto, esse foi o retrato do set estendido. Dona da vantagem, a Raposa jogou a favor da torcida, que incendiou o Mineirinho nos pontos finais.

Wallace se livrou da marcação na reta final e foi o responsável por colocar a equipe em vantagem diversas vezes. O protagonismo se dividiu em quadra: Brasília, Douglas, Rodriguinho. Na insistência, o Cruzeiro levou: 35 a 37.

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