VÔLEI

Cruzeiro atropela Praia e tentará ampliar dinastia no Mineiro de Vôlei contra o Minas

Cruzeiro dominou Praia Clube no Mineirinho e se classificou à final do Mineiro Masculino de Vôlei pela 16ª vez consecutiva

O Cruzeiro está, pela 16ª vez seguida, na final do Campeonato Mineiro Masculino de Vôlei. Na noite desta sexta-feira (10/10), o time celeste foi soberano e atropelou o Praia Clube por 3 sets a 0 (25/19, 25/21 e 25/20) pela semifinal da competição, disputada em um Ginásio do Mineirinho – sede da fase derradeira do Estadual – lotado por torcedores celestes.

A Raposa já sabe que enfrentará o arquirrival Minas na decisão. Horas antes, o time da Rua da Bahia confirmou seu favoritismo e derrotou o Monte Carmelo com vitória por 3 sets a 1. O clássico será no domingo (12/10), a partir das 11h30, no icônico palco localizado no Bairro São Luiz, na Região da Pampulha de BH.

Será a 16ª vez seguida que o Mineiro será decidido em final disputada entre os dois maiores times de Belo Horizonte. Nas últimas 15, o Cruzeiro levou a melhor, estabelecendo dinastia no vôlei estadual – o último título do Minas foi em 2007. Ainda assim, os minas-tenistas são os maiores campeões da competição, com 20 troféus – os celestes são os vice-líderes do ranking, com 17 conquistas.

O Praia Clube, que está apenas na segunda temporada do projeto com esse nome, perde a chance de ser campeão do Mineiro Masculino de Vôlei pela primeira vez em sua história. A equipe uberlandense volta a quadra a partir das 9h de domingo (10/10), no Mineirinho, pela disputa do bronze contra o Monte Carmelo.

Cruzeiro e Praia na fase inicial

A Raposa “dá o troco” no Praia Clube, que a venceu pela primeira vez na história do clube durante a fase inicial, por 3 sets a 1.

Na primeira etapa do Mineiro, o Cruzeiro foi o vice-líder, com 13 pontos – cinco vitórias e uma derrota. O Praia teve o mesmo número, mas ficou abaixo nos critérios de desemmpate e terminou em terceiro lugar. O Minas foi o líder, com 14 pontos – cinco vitórias e uma única derrota, justamente para o arquirrival celeste, na última rodada, por 3 sets a 2.

O jogo

O técnico Filipe Ferraz escalou o Cruzeiro com o que tinha de melhor – Lucão, Otávio, Douglas Souza, Rodriguinho, Walace, Brasília e Alê. Magoo levou o Praia Clube a quadra com Isac, Pietro, Celestino, Paulo, Franco, Rhendrick e Filipinho.

A partida começou equilibrada na pontuação – o Cruzeiro ensaiava despontar, mas perdia as oportunidades que tinha devido a muitos erros de saque. A partir da metade do primeiro set, a Raposa passou a dominar – abriu vantagem de 15 a 10 e, depois disso, sequer deixou o Praia encostar. Isac, Paulo e Franco, destaques do Praia, estavam abaixo, enquanto a Raposa passou a ser constante em todos os fundamentos e fechou rapidamente a parcial em 25 a 19 com belo bloqueio de Rodriguinho.

A Raposa iniciou o segundo set da mesma forma que terminou o primeiro – dominante em todos os fundamentos, especialmente no bloqueio. Rapidamente, os comandados por Filipe Ferraz abriram quatro pontos de vantagem – 9 a 5.

Abaixo do que se esperava, o Praia remava e conseguiu diminuir a margem do Cruzeiro – que esteve à frente do placar ao longo de toda a parcial – em dois momentos – 16 a 15 e 22 a 21. Mas a Raposa era mais regular e, após quatro pontos seguidos, fechou a etapa em 25 a 21.

O início da terceira parcial foi equilibrado. Contudo, o excesso de erros de saque do Praia Clube o impedia de competir, e o Cruzeiro não demorou a abrir vantagem de quatro pontos – 11 a 7 – com bloqueio de Rodriguinho no simples.

Os uberlandenses tiveram leve melhora a partir de bons ataques explorando o bloqueio celeste mas, assim como no segundo set, deixaram a Raposa ficar na frente do placar durante toda a parcial. Jogando tranquilos e com possibilidade de forçar o saque sem grandes riscos, os comandados de Filipe Ferraz deslancharam na reta final e fecharam o jogo com um 25 a 20.

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