VÔLEI

VNL Feminina: por que brasileiros foram ao Maracanãzinho mesmo sem jogo do Brasil?

A sexta-feira (6/6) foi o único dia da Liga das Nações Feminina de Vôlei no Rio de Janeiro sem jogos da Seleção Brasileira, mas contou com público razoável

A etapa do Rio de Janeiro da Liga das Nações Feminina de Vôlei 2025 contou com 12 jogos divididos em cinco dias. Nessa disposição, cada equipe disputa quatro partidas e tem uma “folga”. O descanso da Seleção Brasileira é nesta sexta-feira (6/6), porém, mesmo assim, o Maracanãzinho recebeu um público razoável: 2.245 pessoas.

Porém, por que eles decidiram assistir aos jogos sem o Brasil? O No Ataque conversou com alguns brasileiros que explicaram a ida ao ginásio na noite de sexta-feira (6/6). Os principais motivos foram os preços e a presença de Paola Egonu, oposta da Itália que foi eleita a melhor do mundo em 2024. Veja as respostas abaixo.

Egonu foi titular da Itália na vitória sobre a Coreia do Sul por 3 sets a 0. O outro jogo que os torcedores puderam assistir foi entre Estados Unidos e Tchéquia. Os ingressos para assistir a essas partidas custaram entre R$ 15 (arquibancada e cadeira premium) e R$ 50 (quadra fundo e experiência quadra).

Públicos na VNL Feminina

Como comparação, o público de 2.245 pessoas corresponde a praticamente um quinto do que o Maracanãzinho recebeu no dia anterior, mas, claro, com a presença da Seleção. Segundo a organização, 10.853 torcedores assistiram à vitória do Brasil sobre os Estados Unidos na noite de quinta-feira (5/6).

Já na quarta-feira (4/6), 9.352 pessoas estiveram no triunfo da Seleção sobre a Tchéquia. Esse foi o único jogo que ocorreu em “horário útil”, já que iniciou às 17h30, e, coincidência ou não, o único do time de Zé Roberto Guimarães que não lotou.

Os outros duelos, como o contra a Alemanha, que será disputado no sábado (7/6), às 13h30, e diante da Itália, no domingo (8/6), às 10h, já estão com entradas esgotadas há algumas semanas.

A explicação de torcedores entrevistados pelo No Ataque

“Eu sou apaixonado por voleibol. Eu vim de Belo Horizonte para o Rio pela VNL mesmo, a minha irmã mora aqui. Eu aproveitei para vir e curtir um pouco dos jogos. Vim hoje e volto domingo. E hoje, os preços estavam bem legais. Eu estou até de cadeira premium, que estava R$ 15, uma experiência bem legal. E a Itália estar com time titular me atraiu bastante”

Isaac Gomes, 26 anos, profissional de educação física

“Eu amo o vôlei e estou acompanhando para comprar há muito tempo. Eu consegui vir na quarta, vim hoje, que era mais em conta, e vou vir no último jogo. Mas eu amo o vôlei e iria em todos os jogos se pudesse”

Mariana Reis, 33 anos, bibliotecária

“A gente veio de Passo Fundo-RS para assistir a todos os jogos da competição. E hoje era um dia que a Egonu jogava, então viemos bem empolgados”

Gimatã Scapini, 30 anos, educador físico

“A gente queria assistir ao Brasil, mas não foi possível. Embora sejamos cariocas, não moramos aqui por um tempo, e as minhas filhas não tiveram a chance de ver um jogo oficial de vôlei. Então, decidimos vir hoje para curtir o clima de uma competição internacional e ver jogadoras de primeiro nível”

Walter Monteiro, 57 anos, advogado

“Ver a Itália atuando e a Egonu, principalmente. Achei que ela não fosse jogar peo confronto, mas atuou o jogo todo e eu fiquei feliz”

Alex Sanzio, 44 anos, militar

“Queria vir ao jogo da Seleção Feminina no sábado ou domingo, mas esgotou muito rápido. Aí decidi vir hoje porque estava mais barato e tinha a Itália, com a Egonu”

Regina Souza, 26 anos, bibliotecária

“Foi o preço. E também para ver a Itália”

Matheus Pimentel, 27 anos, estudante

“Estava mais em conta que do Brasil. E pela Itália e Estados Unidos também”

Luana Ribeiro, 21 anos, estudante

Compartilhe