A Alemanha é a rival do Brasil na tarde deste sábado (7/6), às 13h30, no Maracanãzinho, na terceira rodada da etapa do Rio de Janeiro da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL). Mas o que esperar desse time europeu? Na zona mista, Júlia Bergmann, Macris, Tainara e Zé Roberto Guimarães definiram a rival da Seleção ao No Ataque.
Enquanto as donas da casa ainda não perderam sets e estão com seis pontos, as alemãs somam quatro pontos, mas chegam com moral justamente pelo último resultado.
Na quarta-feira (4/6), a Alemanha bateu a Coreia do Sul. No dia seguinte, foi a vez da Itália, atual campeã olímpica, sofrer contra o time germânico, tanto que o jogo foi ao tie-break. Apesar da derrota por 3 sets a 2, as alemãs ganharam confiança ao tirar um ponto da favorita geração italiana.
Além do duelo com o Brasil, a Alemanha ainda enfrentará a Tchéquia na etapa do Rio na VNL. O confronto será realizado no domingo (8/6), 13h30, horas depois da Seleção encerrar a participação em casa diante da Itália – jogo começará às 10h.
Bergmann, Macris, Tainara e Zé Roberto sobre Brasil x Alemanha pela VNL
“Elas já estão fazendo amistoso faz algum tempinho. Elas jogaram na Itália e jogaram também agora na Argentina, então a gente assistiu algumas partes dos jogos que elas fizeram. Acho que é uma equipe que melhorou muito nesses últimos anos. Tem vários meninas jogando aí pela Europa, jogando nas grandes ligas, então a gente também já conhece algumas”
Júlia Bergmann, ponteira do Brasil
“A gente sabe que a seleção da Alemanha vem sempre com muita força de ataque, com muita velocidade de jogo também. Elas tem boa estrutura de jogo. Então é sempre um jogo complicado. Temos que estar com a atenção lá em cima o tempo todo”
Macris, levantadora e capitã do Brasil
“Com certeza será um jogo muito difícil. Elas têm um bloqueio muito grande, um poder de ataque muito bom também. Mas eu acho que, se a gente sacar bem como diante dos EUA e trabalhar o sistema defensivo, vai fluir bem”
Tainara, oposta do Brasil
“Chato. Um time que sabe jogar. Vê contra a Itália, como foram os sets. A [ponteira] Lina Alsmeier jogou no time do Novara, é uma jogadora que a gente conhece mais. Extremamente técnica, boa passadora. E é um time que tem volume, que erra pouco. As centrais são muito boas: bloqueiam bem, atacam bem pela frente, por trás, sacam bem. A número 21 [Camilla Weitzel, central] é uma ótima sacadora. Elas tem um físico exuberante, são altas. É um time difícil de ser batido, tanto que a Itália teve dificuldade”
Zé Roberto Guimarães, técnico do Brasil