VÔLEI

Brasil vacila contra a poderosa Itália e perde a 1ª na Liga das Nações Feminina de Vôlei

Em um duelo de alto nível contra a campeã olímpica Itália, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei errou em momentos decisivos e se despediu da VNL no Rio de Janeiro com derrota

Contra o poderoso elenco da Itália, o Brasil não poderia vacilar. Mas os erros ocorreram ao não aproveitar a rara desatenção das campeãs olímpicas, e o resultado foi a primeira derrota na Liga das Nações Feminina de Vôlei. No encerramento da etapa do Rio de Janeiro da VNL, neste domingo (8/6), a Seleção Brasileira perdeu para as favoritas italianas por 3 sets a 0 (25/22, 25/18 e 29/27), com direito a ace da oposta Paola Egonu, melhor jogadora do mundo, para fechar a partida.

Com a derrota, o Brasil segue com oito pontos – venceu Tchéquia, Estados Unidos (ambos por 3 sets a 0) e Alemanha (por 3 sets a 2) – na edição de 2025 da VNL Feminina, três tentos a menos que a rival deste domingo. A atual campeã Itália lidera a Liga das Nações com 11 pontos e deixa o solo brasileiro com apenas dois sets perdidos – ambos para as alemãs.

A partir do fim da etapa do Rio, a Seleção terá alguns dias para focar apenas em treinamento. O próximo jogo do Brasil será apenas em 18 de junho, quarta-feira, às 10h30, em Istambul, na Turquia. A adversária será a Bélgica. Já a Itália entra em quadra no mesmo dia, mas antes, às 2h30, em Hong Kong, diante da Bulgária.

O jogo

Com a confirmação do problema físico de Diana e a sequência das ausências de Rosamaria, Kisy e Marcelle, Zé Roberto Guimarães repetiu a escalação da vitória sobre a Alemanha no sábado (7/6): Júlia Kudiess, Lorena, Ana Cristina, Júlia Bergmann, Tainara, Macris e Laís.

O Brasil entrou em quadra muito vibrante, com a torcida comemorando bastante, como no ace de Ana Cristina em 4 a 3. Porém, após estar vencendo por 8 a 7, a equipe sofreu sete dos oito pontos seguintes e viu a Itália disparar.

Zé Roberto até tentou mudar o time com as entradas de Jheovana e Roberta nas vagas de Tainara e Macris, mas a desatenção em momentos cruciais – como em 16 a 11, quando Egonu ficou sem bloqueio para atacar – deu tranquilidade às italianas, que administraram até o fim: 25 a 22.

Comemoração da Seleção Italiana contra o Brasil na VNL Feminina - (foto: Divulgação FIVB)
Comemoração da Seleção Italiana contra o Brasil na VNL Feminina(foto: Divulgação FIVB)

O segundo set começou com um protagonismo maior do Brasil, tanto que a Seleção abriu a maior vantagem até então: três bolas em 7 a 4, com direito a bloqueio vibrante de Júlia Kudiess e ace de Jheovana. Só que não durou muito.

Para virar o jogo, a Itália fez dois aces, marcou seis de oito pontos e abriu 18 a 15, facilitando o caminho até mais um set vencido. Zé Roberto até inverteu as líberos, colocando Kika pela primeira vez em quadra com a camisa verde-amarela, mas não surtiu tanto efeito, e as italianas venceram ao marcar sete dos últimos oito pontos: 25 a 18.

Apesar da necessidade de vencer para sobreviver no confronto, o Brasil começou o terceiro set bem mal, tanto que sofreu 10 dos primeiros 15 pontos e se viu em larga desvantagem desde o início.

A Seleção Brasileira até se aproximou, principalmente com a sequência de quatro pontos até empatar em 19 a 19 – que ocorreu após bloqueio de Júlia Kudiess e ace de Helena. Mas, na longa parcial, a Itália impôs qualidade no fim – a genialidade da levantadora Orro apareceu em 21 a 20 com uma bola de segunda -, e o Brasil finalizou a participação na etapa do Rio da VNL com derrota: 29 a 27.

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