
A análise das titulares da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei sobre o duelo com a Itália, que será disputado neste domingo (8/6), às 10h, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, demonstrou muito respeito, mas também confiança no próprio elenco. A ponteira Júlia Bergmann até deixou claro, ao No Ataque, que as atletas do Brasil sabem “o que fazer” diante do time que foi campeão olímpico em Paris 2024.
A confiança passa justamente pelo desempenho nesse início da Liga das Nações Feminina de Vôlei. Inclusive, a Seleção Brasileira chega a esse jogo com a possibilidade de encerrar essa etapa no Rio de Janeiro com 100% de aproveitamento. Para isso, basta bater a Itália, já que os três primeiros jogos terminaram em vitória.
Na quarta-feira (4/6), diante da Tchéquia. a vitória foi por 3 sets a 0, resultado que se repetiu na quinta-feira (5/6), no duelo com os Estados Unidos. Já no sábado (7/6), o Brasil venceu a Alemanha por 3 sets a 2.
Após o duelo com as alemãs, o No Ataque conversou com quatro titulares – Júlia Bergmann, Lorena, Macris e Ana Cristina – na zona mista, e elas analisaram o duelo com a Itália. Veja abaixo.
Bergmann, Lorena, Macris e Ana Cristina sobre o duelo entre Brasil e Itália
“Vai ser um jogo difícil. São atuais campeãs olímpicas. A gente sabe o que tem que fazer: tem que defender e bloquear muito contra elas. Eu acho que a gente entra em um ritmo diferente. A gente já sabe que amanhã vai ser mais difícil ainda. Tem que entrar todo mundo muito focado desde o começo e fazer o que a gente sabe fazer: jogar vôlei”
Júlia Bergmann, ponteira do Brasil
“Eu acho que é um jogo novo, outras características. A gente tem que vir com mais vontade ainda, entender o que a gente precisa melhorar, porque, contra a Alemanha, a gente ganhou, mas foi pegado. É importante olharmos para as características do time de hoje, trazer o que foi de bom desse jogo para o jogo de amanhã, mas também, assim, zerou. Outro time, características ofensivas muito maiores na Itália. É outro jogo, outra história para a gente construir de novo, e o que vier a gente tem que estar preparado.”
Lorena, central do Brasil
“Cada jogo tem seus desafios diferentes. Contra a Itália, vai ser mais um desafio, mais um jogo que a vitória é muito importante e, mais do que isso, o processo de construção. Então é ter paciência, utilizar todas as oportunidades possíveis para que a gente se fortaleça, melhorar nossa comunicação, nosso entrosamento e entender que o jogo só vai terminar quando a última bola cair e a gente vai lutar até o fim”
Macris, capitã e levantadora do Brasil
“A energia para recuperar [contra a Alemanha] traz confiança. O jogo pela forma que foi, difícil e a gente ter saído bem da situação, com a vitória também… Eu acho que a gente leva essa confiança pro jogo de amanhã. Contra a Itália, é um jogo bem difícil. Itália é um time que tem jogadoras incríveis. Elas têm um conjunto muito bom. E também estão jogando há mais tempo juntas. Vai ser difícil, mas nós estamos confiantes. Acho que o jogo de hoje mostrou o quanto nós somos guerreiras, o quanto nós queremos e lutamos para conquistar a vitória. E a gente leva isso para o jogo de amanhã também”
Ana Cristina, ponteira do Brasil