VÔLEI

Saldo foi positivo? Destaques da Seleção e Zé Roberto avaliam Brasil na VNL Feminina

Zé Roberto Guimarães, Ana Cristina, Macris e Júlia Bergmann conversaram com o No Ataque e fizeram um balanço da primeira semana da VNL Feminina

O saldo da primeira etapa da Liga das Nações Feminina de Vôlei foi positivo? Destaques da Seleção Brasileira, como Ana Cristina, Macris e Júlia Bergmann, e o técnico Zé Roberto Guimarães conversaram com o No Ataque e fizeram um balanço das primeiras partidas do Brasil na VNL Feminina de 2025.

“Temos evoluído muito a cada jogo. A gente tem conseguido encontrar essa conexão que tanto buscamos. Lógico, sabemos da qualidade da Itália, as atuais campeãs olímpicas. Então, eu acho que o saldo foi muito positivo. A gente sai daqui ainda mais forte para as próximas etapas. Sabemos da qualidade que a gente tem e o tanto que a gente ainda tem para evoluir”

Ana Cristina, ponteira do Brasil

As palavras iniciais da ponteira Ana Cristina, maior pontuadora da Seleção na VNL com 73 pontos, sobre a semana de jogos do Brasil resumem a impressão de boa parte das atletas. Levando em consideração a renovação que Zé Roberto Guimarães encarou – são 11 “caras novas” em relação à Olimpíada de Paris 2024 -, o momento brasileiro é encarado como um passo do processo. Veja todas as declarações abaixo.

Atuando em casa, no Maracanãzinho, principal ginásio do Rio de Janeiro, o Brasil bateu Tchéquia e Estados Unidos por 3 sets a 0, enquanto, apesar do sofrimento, venceu a Alemanha por 3 sets a 2. Já a despedida terminou com uma derrota por 3 a 0 para a Itália, atual campeã da VNL e dos Jogos Olímpicos. Foram oito pontos somados pelo quinto colocado do torneio.

Ana Cristina, Macris, Júlia Bergmann e Zé Roberto Guimarães sobre a Seleção

“Bom, a gente ganhou três partidas de quatro. Então, o resultado foi muito positivo. Estou muito feliz com a nossa equipe. A gente jogou jogos difíceis, superou momentos difíceis, mas é só a primeira semana, então tem muitas semanas pela frente e muita evolução por aí”

Júlia Bergmann, ponteira do Brasil

“Todo mundo teve possibilidade de entrar. A Lanna só que não jogou, só foi relacionada em dois jogos, mas o fato de todo mundo ter podido estrear, entrar nesse clima, jogado contra grandes seleções, agora contra a Itália, é legal. Acho que esse é o processo, porque eu sempre falei: precisamos de todo mundo bem. Na hora que tiver que trocar, tem que corresponder e acho que aconteceram mais coisas positivas do que negativas”

Zé Roberto Guimarães, técnico do Brasil

“Teve muitos pontos positivos que a gente pode ver individualmente, que conseguimos evoluir. As meninas, novamente, entrando do banco e conseguindo contribuir para a equipe. Isso faz com que a equipe esteja cada vez mais forte. E são oportunidades que temos para crescer, então, são esses pontos de comunicação, de entrosamento, de saber que, mesmo com um adversário difícil, que vai nos exigir muito, a gente é capaz sim de alcançar bons resultados”

Macris, levantadora e capitã do Brasil

“Foram quatro jogos de muito aprendizado individualmente. Voltar para a Seleção com uma característica diferente, mais experiente, tendo um pouco mais de responsabilidade… Tudo isso me faz crescer. Lógico, jogar quatro jogos é bastante desgastante. Eu senti um pouco nesses últimos dois jogos, principalmente. Mas o importante foi, no jogo em si, nos saímos muito bem. A comunicação tem melhorado muito. Apesar da derrota, como eu falei, a gente tem evoluído. Eu tenho evoluído, tenho podido contar muito com as meninas. Elas têm me ajudado muito e isso tem sido muito importante”

Ana Cristina, ponteira do Brasil

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