O técnico José Roberto Guimarães foi bem sucinto nas respostas após a derrota do Brasil para a Itália por 3 sets a 0 no domingo (8/6). Até pela compreensão que as atuais campeãs olímpicas estão “dois degraus acima”, o treinador da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei demonstrou descontentamento com algumas perguntas de jornalistas na zona mista e deu respostas mais diretas.
No Maracanãzinho, a equipe verde-amarela encerrou a participação na etapa do Rio de Janeiro da Liga das Nações (VNL) de 2025 com três vitórias – diante da Tchéquia e Estados Unidos por 3 sets a 0 e contra a Alemanha por 3 sets a 2 – e o revés no duelo com a Itália. Foram oito pontos conquistados pelo quinto colocado do torneio.
Após o fim da partida, Zé Roberto Guimarães conversou com jornalistas e foi perguntado sobre a possibilidade de contar com outras levantadoras. O treinador convocou para os treinamentos apenas Macris e Roberta, atletas que foram medalhistas olímpicas de prata em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024 e estão com 36 e 35 anos, respectivamente.
Logo, a reformulação ocorreu em outras posições – são 11 caras novas em relação aos últimos Jogos Olímpicos -, mas as levantadoras seguem apenas com nomes experientes. Perguntado na zona mista se convocará Marina Sioto, atleta de 25 anos do Brasília, Zé Roberto foi bem direto à necessidade de jogar em um nível superior para se encaixar na Seleção.
“Não [convocarei a Marina Sioto]. Tem que treinar muito ainda. Precisa jogar muitas Superligas. Precisa aprender a levantar para ser jogadora de Seleção. Jogadora entra [na Seleção] precisando treinar. Precisa aprender a jogar. Precisa jogar em um time…”
Zé Roberto Guimarães, aos jornalistas no domingo (8/6)
Levantadoras inscritas para a Liga das Nações
Além de Macris, Roberta e Marina Sioto, que não foi convocada, outras atletas foram inscritas na lista de 30 nomes da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei na Liga das Nações.
As outras atletas são Giovana (Flamengo), Kenya (Mackenzie), Lyara (Barueri) e Vivian Lima (Maringá).
