O levantador Cachopa, o central Flávio e o líbero Maique opinaram sobre o que fez diferença para que Cuba vencesse o Brasil por 3 sets a 2, na noite desta quinta-feira (12/6), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pela Liga das Nações Masculina de Vôlei.
“Olhamos os números e o jogo estava praticamente igual, estávamos atacando bem, a nossa fase de side-out estava muito boa, mas alguns detalhezinhos que estávamos errando nos momentos importantes, isso 4não pode acontecer. Muitos toques na rede no início dos sets, alguns errinhos bobos ali”, iniciou Flávio, capitão do Brasil.
“Conversamos, decidimos eliminar esses erros, porque os nossos números estavam muito bons no side-out, estávamos criando oportunidades de contra-ataque. Conversamos isso aí, ajustamos aquilo, conseguimos fazer terceiro e oquarto sets muito bons, jogando melhor do que eles. E depois, o tie-break é jogado, perdemos ali na na diferença mínima, mas o que fica aprendizado é isso, que a o nosso poder de reação foi muito bom, é, num jogo difícil de de altíssimo nível aí contra a Cuba e pegar essa essas experiências aí para poder crescer mais para frente.”
Flávio, central da Seleção
O que Cachopa disse
Perguntado pelo No Ataque, Fernando Cachopa, ídolo do Cruzeiro e levantador titular da Seleção, disse que o Brasil cometeu erros contra Cuba que não havia cometido na estreia, diante do Irã, nessa quarta-feira (11/8), vencida pela equipe de Bernardinho por 3 sets a 0.
“Não conseguimos ser consistentes que nem onte, Colocamos o Irã em dificuldade taticamente, errando muito pouco. Hoje, contra Cuba, não conseguimos ter a mesma eficiência. Os sets foram decididos lá em cima, nos detalhes, nos finais de sets pecamos nas tomadas de decisão, alguns errinhos bobos assim. Mas faz parte do do processo de crescimento nosso.”
O que Maique disse
“Tm partidas são definidas no detalhe. Um erro de ataque ali, um erro de passe.. até porque tem a outra equipe e estamos sempre, além de jogando contra nós mesmos, jogando contra outras equipes que têm qualidades assim como nós. O cenário mundial está muito equilibrado, estamos trabalhando para chegar com o nosso melhor”, iniciou o líbero ex-Minas.
“É o detalhe que faltou, é uma largadinha que a gente deixou de chegar, uma qualidade no levantamento, para os caras poderem rodar. E também teve muito mérito deles que conseguiram, né, vir na porrada, no saque, conseguimos segurar bem a linha de passe, mas eles (Cuba) têm um potencial de ataque gigantesco, é difícil parar.. E não é só a nossa Seleção. Enfim, a gente tá no início da temporada, ainda estamos conhecendo a seleção deles, que tem muitas peças diferentes, assim como a nossa tem. Então, vamos continuar estudando”, prosseguiu.
“Agora é focar, amanhã estamos de folga, temos um dia livre, mas vamos trabalhar, treinar, malhar, estudar e o foco é a nossa equipe. É o nosso desenvolvimento, é esquecer o jogo que passou, que sirva de aprendizado, é assistir o nosso jogo e estudar o que a gente pode fazer diferente no próximo jogo, no que a gente pode evoluir e é esse o processo”, finalizou Maique.