VÔLEI

Maique sobre Brasil na VNL: ‘Vibrando como se fosse o último ponto da Olimpíada’

Líbero titular de Bernardinho na Liga das Nações Masculina de Vôlei, Maique explicou desafios e 'diferencial' da nova Seleção

“Vibrando como se fosse o último ponto da Olimpíada”.É assim que a renovada Seleção Brasileira Masculina de Bernardinho está lidando com a Liga das Nações de Vôlei, a VNL, para o líbero Maique, titular absoluto do time no início da competição.

Após a emocionante vitória de virada por 3 sets a 2 sobre a Ucrânia neste sábado (14/6), no Maracanãzinho, o mineiro de Santo Antônio do Amparo explicou a “intensidade” da atmosfera do jogo e da torcida e contou qual o diferencial da equipe – que não tem cinco dos 13 jogadores que representaram o país nos Jogos de Paris 2024, incluindo os campeões olímpicos Bruninho e Lucão.

“É uma intensidade. Só estando ali dentro e sentindo aquela atmosfera do jogo. É difícil definir em palavras, porque ali rola muitas emoções. Estamos num momento de pressão e aí tem torcida, tem adversário, tem os nossos companheiros, porque também temos que focar e ajudar, temos que focar no jogo. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, mas é uma sensação muito boa e gostosa”, inicou.

“E isso, a gente externa, Estamos vibrando como se fosse o último ponto da Olimpíada e isso é muito gostoso. É o diferencial da nossa equipe, essa união, esse carinho, esse afeto que temos um pelo outro. Por mais que a gente às vezes ‘se estapeie’, mas isso é um diferencial muito grande. Estamos sempre muito juntos, unidos, vibrando a cada ponto e tem que ser assim, se não for assim, não é Brasil.”

Maique

‘Matando um leão por dia’

Ícone do Minas na última década e a caminho do Guarulhos – que agora vai virar “Brasília” -, o líbero explicou que, em meio ao ritmo da Liga das Nações Masculina de Vôlei, o time está “matando um leão por dia”, mas que ainda está se encontrando para ser “uma Seleção do Brasil”.

“Não somos aquela Seleção que estava jogando o primeiro e o segundo sets apáticos (contra Cuba e Ucrânia, o Brasil perdeu os dois sets iniciais jogando mal). Depois do tercieor set ali, aquilo é o Brasil e isso temos que entregar desde o início de qualquer jogo. Sabemos que nunca vai ser fácil. É sempre matando um leão por dia, ponto a ponto, mas hoje realmente foi.”

Maique

“Conseguimso motrar um pouco disso contra Cuba, a garra de ser uma Seleção do Brasil, de ser brasileiro e estar ali o tempo todo tentando. O resultado não veio positivo (o Brasil reagiu, empatou o jogo, mas perdeu no tie-break), mas hoje conseguimos motrar isso. Estou orgulhoso do que estamos apresentando e do caminho que estamos traçando. Agora é focar e descansar”, contou.

Lição para o próximo jogo

A lição do Brasil para o próximos jogos – neste domingo (15/6), contra a Eslovênia, a partir das 10h, para finalziar a primeira semana da VNL no Maracanãzinho – é, para Maique, “iniciar o jogo de forma diferente”.

Todo mundo quer fazer muito, aquela ansiedade, então muitas coisas desconexas acontecem, é uma bolinha errada daqui, outra dali. Chegou um momento que falamos: ‘Calma, vamos respirar, vamos centralizar, vamos entrar no que tem que ser feito, porque está todo mundo desperto, querendo fazer muito, mas sem conexão’. Precisamos buscar essa conexão que foi que a gente conseguiu a partir do terceiro set (contra Cuba e Ucrânia) e aí a coisa fluiu naturalmente”, finalizou.

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