O Brasil mostrou que aprendeu com os “sufocos” dos dois últimos jogos e não deu chance à Eslovênia. Na manhã deste domingo (15/6), a Seleção Brasileira Masculina teve atuação madura e lúcida desde o começo, oscilou menos e bateu a Eslovênia por 3 sets a 0 (25/19, 28/26 a 25/19) pela última partida da primeira semana da Liga das Nações Masculina, disputada inteiramente no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Para festa da torcida, que esgotou os ingressos para a partida e lotou o Maracanãzinho, o Brasil venceu bem a equipe considerada a mais “triçoeira” entre as que disputam a primeira etapa da VNL no Rio. A Eslovênia estava invicta na competição, com três vitórias em três jogos, contraa Cuba, Irã e Estados Unidos.
Ao contrário dos dois últimos jogos – a derrota por 3 sets a 2 para Cuba, na quinta-feira (12/6) e a vitória pelo mesmo placar sobre a Ucrânia, nesse sábado (14/6) – em que a Seleção começou mal, perdeu os dois primeiros sets e precisou suar para correr atrás do prejuízo e levar ao tie-break; contra a Eslovênia, a equipe de Bernardinho jogou bem desde o início e acertou os problemas que vinha apresentando na recepção, no saque e no bloqueio.
Mesmo no momento de maior oscilação da partida – o segundo set, no qual a Eslovênia “embalou” após erros de saque do Brasil e chegou a ter quatro set points – o Brasil reagiu rapidamente e conseguiu virar para vencer a parcial.
A Seleção Brasileira de Bernardinho agora terá uma semana de treinos antes de voltar a jogar pela Liga das Nações. A segunda etapa da VNL se inicia no dia 25 de junho e vai até o dia 29, em Chicago, nos Estados Unidos.
A Seleção da Eslovênia também terá uma semana sem jogos antes da segunda etapa da Liga das Nações, na qual jogará em Burgas, na Bulgária.
O jogo
Pela primeira vez nesta Liga das Nações, Bernardinho decidiu mudar o time titular. Alan, que brilhou na última partida, contra a Urânia, iniciou a partida no lugar do irmão mais novo, Darlan. Assim, o Brasil foi a quadra com: Flávio, Judson, Honorato, Bergmann, Alan, Cachopa e Maique. Já o técnico italiano Fabio Soli escalou a Eslovênia com Štalekar, Kržič, Bračko, Možič, Štern, Planinšič e Kovačič.
A Seleção começou bem, com três pontos seguidos, mas a Eslovênia encostou e equilibrou a partida se aproveitando de sucessivos erros de levantamento brasileiros nos contra-ataques. Mas o problema foi rapidamente corrigido e o Brasil rapidamente voltou a se impor no jogo e, com quatro pontos seguidos, reestabeleceu boa margem – 16 a 12. A partir daí, a equipe de Bernardinho administrou a vantagem e dominou a Eslovênia, vencendo a primeira parcial sem dificuldades, por 25 a 19.
O segundo set foi o que a Eslovenia deu maior trabalho para o Brasil. A equipe abriu 8 a 6 – primeira vez que teve vantagem de dois pontos -, mas a Seleção reequilibrou rapidamente o jogo e virou (18 a 16) com destaque para Cachopa, criterioso n distribuição e lúcido para discernir o momento de acionar os centrais s os momentos de acionar ponteiros e o oposto Alan.
No entanto, sequência de três erros de saque seguidos do Brasil desestabilizou a equipe e deixou a Eslovênia crescer na partida, chegando a ter vantagem de 21 a 17 e quatro set points. Mas o time europeu desperdiçou todos e a Seleção mostrou rápido poder de reação – com destaque para Honorato, fundamental nesse momento da partida com pontos importantes – para virar e vencer por 28 a 26 com belo bloqueio de Judson, maior pontuador da partida ao lado de Honorato (13 pontos).
A Seleção dominou amplamente o terceiro set. Iniciou com três pontos consecutivos e, depois de alguns minutos de equilíbrio, voltou a abrir grande boa vantagem (13 a 8) e foi crescendo a margem ao longo da parcial, chegando a estar nove pontos à frente em três momentos (19 a 10, 20 a 11 e 21 a 12)). Bem em todos os fundamentos e jogando de forma madura, o Brasil fechou rapidamente a parcial – e o jogo – com vitória por 25 a 19.