VÔLEI

Lucarelli reage à Seleção na Liga das Nações e explica papel: ‘Nem me sinto um líder’

Em entrevista exclusiva ao No Ataque, único campeão olímpico remanescente na Seleção Masculina de Vôlei avaliou Liga das Nações e liderança

O ponteiro Ricardo Lucarelli carrega uma nova responsabilidade para o início do novo ciclo olímpico da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei: aos 33 anos, é o jogador mais velho do elenco do técnico Bernardinho. Em entrevista exclusiva ao No Ataque, o mineiro de Contagem avaliou o desempenho da Seleção Brasileira na primeira semana da Liga das Nações Masculina de Vôlei, a VNL,disputada no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e explicou seu papel na equipe.

Lucarelli assistiu à primeira etapa da competição do lado de fora da quadra. Ele se recupera de lesão no ombro e, conforme Bernardinho, só deve voltar “aos poucos” na segunda semana da competição, entre os dias 25 e 29 de junho, em Chicago, nos Estados Unidos; ou na terceira semana, entre os dias 16 e 20 de julho, em Chiba no Japão.

“No primeiro (vitória por 3 sets a 0 contra o Irã, na quarta-feira, 11/6) e no último (vitória por 3 sets a 0 sobre a Eslovênia, neste domingo, 15/6) jogos, dominamos praticamente toda a partida. O jogo de hoje, no segundo set, tivemos aquela virada (de 21/24 para 28/26), isso demonstra muito bem (o poder de reação do time), como foi no segundo (derrota por 3 sets a 2 para Cuba, na quinta, 12/6) e no terceiro jogo (vitória por 3 sets a 2 sobre a Ucrânia, no sábado, 14/6)”, iniciou.

“É um time que acredita e sabe o que é capaz de fazer, tem coragem e inteligência nos momentos importantes. Fiquei muito feliz porque foram quatro jogos em estilos diferentes, em necessidades diferentes, até de questão de pressão. Então foi foi um início muito bacana.”

Lucarelli, em entrevista exclusiva ao No Ataque

Liderança

Ricardo explicou que tem um papel de liderança no elenco e que é escutado quando fala, mas revelou não ser de “falar bastante” e que nem se sente exatamente um “líder”. Ele contou ao No Ataque que ajuda mais “do lado de fora”, na logística da Seleção Brasileira.

“Tem sido bem fácil (exercer a liderança). Já somos bem amigos até dos mais jovens, então há essa questão do respeito, porque eu não sou um cara que fala bastante, mas nas vezes que falo, todo mundo sempre escuta, acata as informações. Então tem sido bem bem ‘de boa’, nem me sinto um líder. “

Lucarelli, ponteiro da Seleção

“A parte que eu tento ajudar mais é na mais da parte fora de logística, algumas coisas assim que já sabendo como funciona mais ou menos o andar da carruagem, eu tento ajudar um pouco, mas dentro de quadra está sendo bem fácil”, finalizou.

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