O oposto Darlan quase bateu o recorde de saque mais veloz da história do vôlei na manhã deste domingo (15/6), na partida da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei contra a Eslovênia, pela Liga das Nações, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Com um serviço de 130 quilômetros por hora no final do segundo set, o camisa 28 do Brasil ficou a quatro km/h de igualar o ponteiro cubano Miguel López, ídolo do Cruzeiro, que divide o recorde com o também cubano – naturalizado polonês – Wilfredo León – e com o italiano Ivan Zaytsev. Miguel, que hoje atua no Osaka Blueton, atingiu a marca com saque contra o América na Superliga de 2021.
“Só lanço a bola pro alto e bata nela. Acho que é a questão da confiança ali no saque. Acabou que eu nem olhei para o Bernardo pra saber se eu ia sair ou não. Eu só fui direto (para o saque). Falei: ‘Cara, agora ali é o meu momento. Vou tentar ajudar ao máximo'”
Darlan
“Daqui a pouco eu espero passar o recorde”, finalizou o oposto de 22 anos, ao saber que ficou perto de ultrapassar López, León e Zaytsev nos dados da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
Ritual no saque
Darlan também explicou seu “ritual” pré-saque, que consiste em fazer o “jutsu” do Naruto, herói que dá nome ao famoso anime japonês.
“Hoje ele deu certo, ainda bem. É mais um mental para eu me concentrar na hora do saque, ainda mais em momentos de pressão. O Bernardo sempre fala, o momento do saque é você com voce mesmo. Estou melhorando a constância do saque, tentando errar menos, hoje eu consegui”
