Alguns torcedores da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei se surpreenderam ao ver a escalação do técnico José Roberto Guimarães para a partida contra a Bulgária, na madrugada desta quarta-feira (9/7), pela partida de abertura da terceira semana da Liga das Nações, a VNL, em Chiba, na Região Metropolitana de Tóquio, no Japão.
Havia a expectativa de ver, pela primeira vez, a dupla de ponteiras considerada por muitos “a ideal” e que foi a titular nos Jogos Olímpicos de Paris 2024: Gabi Guimarães e Ana Cristina.
No entanto, Zé optou por iniciar a partida com Ana, maior pontuadora da VNL, no banco. Ao lado de Gabi – que estreia como titular na Liga das Nações, após ficar de fora da primeira semana e jogar pouco na segunda devido ao seu recondicionamento físico -, Júlia Bergmann começou o jogo na ponta.
Ao lado de Ana Cristina, Júlia também foi um dos grandes destaques do Brasil nas duas primeiras etapas do torneio – ambas compuseram a dupla titular da equipe na ausência de Gabi e fizeram bonito, levando o time á terceira colocação da Liga.
Mas, afinal, por que Ana Cristina iniciou no banco?
Muitos torcedores indagaram se Ana teria se lesionado ou estaria sendo poupada por algum tipo de desgaste físico. No entanto, conforme apurou o No Ataque, a escolha por Bergmann titular foi apenas uma opção técnica da comissão.
Ao longo da terceira semana, Zé deve aproveitar que o Brasil está com a classificação encaminhada para a fase final para testar qual das duas será a melhor parceira de Gabi – titular absoluta – na ponta. Há também a possibilidade de se jogar com três ponteiras – Júlia, Gabi e Ana. Nesse cenário, uma do trio – provavelmente Ana, que é a mais ofensiva e que com pior desempenho na recepção -, jogaria como oposta.