O duelo entre Brasil e Polônia na manhã desta sexta-feira (11/7) terminou com um nome como destaque: Júlia. A “sorte” da Seleção Brasileira é ter Bergmann e Kudiess, tanto que as xarás decidiram o jogo da Liga das Nações de Vôlei e ganharam confiança já pensando na fase final da VNL.
A vitória por 3 sets a 1 não foi fácil, até porque se tratava de um confronto direto em que as polonesas poderiam ter ultrapassado o Brasil. Só que a consistência da Seleção passou pelas atuações da capitã e craque Gabi Guimarães, além das Júlias.
Logo no início do confronto, Júlia Kudiess mostrou que o status de maior bloqueadora da VNL não é à toa. A central de 22 anos fez sete pontos na parcial inicial, sendo quatro apenas nos blocks, e deu confiança ao time. Mesmo com uma oscilação no terceiro set – só dois tentos -, a jogadora do Minas Tênis Clube foi responsável por 14 pontos, sendo seis de bloqueio, alcançando a marca de 50 na VNL – a bola que decidiu o jogo foi dela nesse fundamento.
Já Júlia Bergmann teve a melhor atuação individual nessa edição da VNL. A ponteira de 24 anos foi crucial para a recuperação do Brasil no segundo set – com sete bolas cravadas – e seguiu de forma bem consistente em todo o jogo, sendo uma válvula de escapa. A jogadora do THY, da Turquia, fez 22 pontos, sendo 20 de ataque – líder entre as brasileiras.
Além das Júlias, a outra destaque individual foi Gabi Guimarães, que fez, praticamente, um set de pontos. A capitã do Brasil teve a melhor atuação desde o retorno e também liderou o Brasil até a vitória no confronto direto. A ponteira, inclusive, fez 5 dos 24 pontos em bloqueios, fundamento que não é tão comum para a atleta de 31 anos do Conegliano, da Itália.
