Na ausência de Ana Cristina, Gabi Guimarães voltou a ser a grande protagonista da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei. Ao lado de Júlia Bergmann, a capitã brilhou e ajudou o Brasil a superar as dificuldades no complicado confronto direto com a Polônia. Desta forma, o time brasileiro venceu por 3 sets a 1 (25/22, 25/21, 21/25 e 25/22) nesta sexta-feira (11/7), na Arena Portuária de Chiba, em Chiba, Região Metropolitana de Tóquio, pela 11ª e penúltima rodada da Liga das Nações Feminina de Vôlei.
Dentro de quadra, a Seleção não teve tranquilidade, principalmente nos inícios dos sets – isso acarretou a derrota na terceira parcial. Mas para retomar o controle do jogo em algumas oportunidades, o Brasil contou com Gabi Guimarães – destaque do jogo com 24 pontos – e Júlia Bergmann nas pontas e Júlia Kudiess no meio de rede, se consolidando ainda mais como a maior bloqueadora da VNL – chegou à marca de 50 blocks com a bola que decidiu o jogo.
Com a vitória, a Seleção voltou a colar na líder Itália. O time brasileiro chegou à marca de 28 pontos, mesmo número da Itália, que tem um jogo a menos e uma vitória a mais – a atual campeã da VNL e dos Jogos Olímpicos ainda está com 100% de aproveitamento. Já a Polônia, que poderia ter passado o Brasil no confronto direto, segue na quarta posição, com 24 pontos e duas derrotas em 10 partidas.
O próximo jogo do Brasil será apenas no domingo (13/7), às 7h20, já que o sábado (12/7) ficará marcado pelo descanso do time de Zé Roberto. O adversário da Seleção no encerramento da fase inicial da VNL será o Japão, na Arena Portuária de Chiba, em Chiba, Região Metropolitana de Tóquio. As donas da casa também jogarão diante da Polônia, só que no sábado (12/7), às 7h20.
O jogo
Para o duelo, o treinador fez mudanças nas funções de levantadora, oposta e líbero e deixou a formação com três ponteiras de origem, já que Ana Cristina se lesionou. Dessa forma, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei entrou em quadra com Júlia Kudiess, Diana, Gabi Guimarães, Júlia Bergmann, Tainara, Roberta e Marcelle.
O primeiro set
Como esperada, a partida teve equilíbrio desde as primeiras bolas. Isso foi visto durante o set inicial de Brasil x Polônia até o empate em 12 a 12, já que nenhum dos times conseguiu abrir uma margem maior. Foi a partir deste momento que Júlia Kudiess e Gabi Guimarães apareceram de vez.
A central bloqueou quatro vezes e marcou sete pontos, enquanto a ponteira, capitã e craque da Seleção Brasileira foi responsável por seis bolas cravadas. O resultado disso foi um final de parcial mais tranquilo, com uma vantagem até de cinco pontos em 24 a 19, fechando com uma leve recuperação polonesa: 25 a 22.
O segundo set
Já o início da segunda parcial foi assustador para a equipe de Zé Roberto Guimarães. A Polônia fez sete dos oito primeiros pontos e abriu uma diferença que aparentava sólida. Porém, o treinador protagonizou um importante tempo técnico, e o Brasil voltou para o jogo com o brilho de Júlia Bergmann, maior pontuadora do set com sete pontos.
A série de nove dos 11 pontos possíveis fez com que a desvantagem no placar – 8 a 2 – se tornasse no comando da Seleção – 11 a 10. Depois disso, a Polônia não liderou novamente, e a passagem de Roberta no saque ainda fez o Brasil abrir uma vantagem de cinco pontos, tranquilizando a reta final: 25 a 21.
O terceiro set
Mais uma vez, o Brasil começou a parcial com um desempenho abaixo do esperado. Desta vez, a Polônia fez sete dos 10 primeiros pontos e abriu uma boa margem. Só que, novamente, a Seleção se recuperou, principalmente entre 10 a 5 negativo e o empate em 11 pontos, em um retorno rápido ao jogo.
No entanto, desta vez, as poloneses não deram trégua ao time brasileiro, tanto que a ponta do placar foi, durante toda a parcial, das europeias. Mesmo competindo muito, a Seleção ficou apenas trocando pontos com a Polônia, que teve consistência para diminuir o resultado com uma vitória no terceiro set: 25 a 21.
O quarto set
Felizmente para o torcedor brasileiro, o quarto set foi conduzido de uma forma mais tranquila, embora o final da parcial, mais uma vez, tenha assustado. Cinco dos sete primeiros pontos foram da Seleção, que, praticamente, não deu brechas para a possível recuperação polonesa.
O domínio do time de Zé Roberto Guimarães fez com que o Brasil não saísse da ponta do resultado do início até o fim da parcial. Apesar da recuperação rival nas bolas finais, a equipe conseguiu fechar o complicado duelo diante da Polônia: 25 a 22.