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Vôlei: Brasil tem atuação perfeita, atropela Japão e vence mais uma na VNL Feminina

Na 12ª e última rodada da fase inicial da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL), o Brasil dominou o Japão e venceu a 11ª partida

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Uma atuação perfeita da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei. Na manhã deste domingo (13/7), na Arena Portuária de Chiba, em Chiba, Região Metropolitana de Tóquio, no Japão, o Brasil atropelou o Japão e venceu, sem dificuldades, por 3 sets a 0 (25/18, 25/17 e 25/20), garantindo a 11ª vitória nos 12 jogos da fase inicial da Liga das Nações Feminina, que foi encerrada. Agora, o time verde-amarelo foca no mata-mata da VNL.

O mais impressionante do desempenho da Seleção diante do Japão foi a distribuição dos pontos, que é um mérito da melhor jogadora em quadra. A levantadora Roberta aproveitou mais uma oportunidade no time titular – Macris nem sequer foi acionada -, teve atuação magistral na partida, fez incríveis quatro aces e potencializou o jogo das companheiras.

A maior pontuadora foi Júlia Bergmann, com 15 pontos. Logo atrás, ficaram Gabi Guimarães, com 11, Rosamaria, com 10, Júlia Kudiess, com 9, e Diana, com 8. Ou seja, todas as atacantes do Brasil tiveram atuação bem consistente e isso, junto a mais um bom jogo de Marcelle na defesa, resultaram na melhor atuação da Seleção na VNL.

Com o resultado, o Brasil chegou aos 31 pontos e assumiu, pelo menos temporariamente, a liderança da Liga das Nações. Para terminar a fase inicial na ponta, a Seleção deve torcer para que a Itália, que segue com 100% de aproveitamento, não vença dois sets contra a Holanda, em jogo neste domingo (13/7), às 11h, em Apeldoorn, cidade holandesa.

Agora, o Brasil foca no mata-mata da Liga das Nações Feminina de Vôlei. A fase final da VNL será disputada em Lodz, na Polônia, entre os dias 23 e 27 de julho. Nas quartas de final, que é o próximo jogo da equipe, a Seleção pode enfrentar China, Estados Unidos ou Alemanha – o adversário será decidido durante o domingo (13/7).

O jogo

Sem contar com a lesionada Ana Cristina, o técnico Zé Roberto Guimarães escalou a Seleção Brasileira com Júlia Kudiess, Diana, Gabi Guimarães, Júlia Bergmann, Rosamaria, Roberta e Marcelle. Desta forma, o treinador optou por Rosamaria como oposta e manteve a levantadora Roberta e a líbero Marcelle como titulares.

O primeiro set

A primeira parcial teve o equilíbrio que era esperado até o placar apontar 7 a 6 para o Brasil. Depois disso, Roberta iniciou a atuação impressionante, teve uma passagem brilhante no saque, fez dois aces consecutivos e protagonizou uma série de cinco pontos, que levou a vantagem para seis bolas.

Já o restante do set contou com uma distribuição de pontos entre todas as atacantes da Seleção, sem que alguma atleta se destacasse. Essa boa variação acarretou na consistência do time de Zé Roberto Guimarães, que venceu de forma tranquila: 25 a 17.

O segundo set

Um roteiro quase idêntico ao do primeiro set foi escrito no segundo. Só que, dessa vez, a vantagem em 7 a 6 era do Japão quando Roberta foi para o saque. Em nova passagem impressionante, a levantadora fez um ace para virar o jogo, e Diana apareceu na sequência com dois bloqueios seguidos, criando uma vantagem de quatro bolas logo no 11º ponto.

Mais uma vez, coube ao Brasil apenas controlar o restante da parcial, já que o Japão não retomava o protagonismo do jogo – equipe estava zerada em bloqueios e aces. E o brilho de Júlia Bergmann, que fez sete pontos nesse set, coroou a atuação da Seleção, que contou com Júlia Kudiess para definir a vitória: 25 a 18.

O terceiro set

Já a terceira parcial deu indícios que seguiria os mesmos dos caminhos dos anteriores, já que Rosamaria fez um ace em 2 a 1, e Roberta foi responsável por mais um saque perfeito em 8 a 5. Porém, nesse set, o Japão voltou ao jogo e deu mais trabalho à Seleção.

Porém, o esforço das donas da casa foi em vão. O Brasil mostrou a força e o domínio visto durante toda a partida e contou com Gabi Guimarães para fechar um massacre sobre o Japão: 25 a 20.

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