VÔLEI

Vôlei: Brasil toma susto, mas bate Argentina e emplaca sétima vitória seguida na VNL Masculina

Seleção Masculina de vôlei se impôs no final em clássico contra Argentina e estreou com triunfo na 3ª etapa da Liga das Nações

O Brasil de Bernardinho segue em grande fase. Na madrugada desta quarta-feira (16/7), a Seleção Masculina de vôlei voltou a mostrar maturidade para superar adversidades e vencer a arquirrival Argentina por 3 sets a 1 (parciais de 25/21, 25/23, 24/26 e 25/18), na estreia pela terceira semana da Liga das Nações, a VNL, na Arena Portuária de Chiba, em Chiba, Região Metropolitana de Tóquio, no Japão.

Novamente, os brasileiros mostraram boa organização tática e poderio coletivo. Nos dois primeiros sets, a Seleção brilhou nos contra-ataques, foi coesa nos bloqueios e bem nos saques. No terceiro, Alan – maior pontuador do jogo com 20 pontos – cresceu, mas o Brasil decaiu no serviço e nos bloqueios e levou a virada no fim de uma Argentina comandada por Kukartsev, que havia saído do banco.

Na quarta parcial, o time de Bernardinho se recuperou do susto e imprimiu a maior diferença de pontos.

Com o resultado, o Brasil emplaca sua sétima vitória seguida na VNL, segue na liderança – agora com 23 pontos – e mantém a boa fase após grande desempenho nos “testes de força” contra as poderosas Itália e Polônia, que fecharam a segunda etapa do torneio, nos Estados Unidos.

Já são oito vitórias e apenas uma derrota na competição – contra Cuba, no tie-break, ainda na primeira semana do torneio, no Maracanãzinho.

A Seleção masculina ainda tem três partidas em Chiba antes do fim da fase inicial da Liga das Nações – enfrenta o Japão na sexta-feira (16/6), a partir das 7h20 (de Brasília); a Turquia na madrugada de sábado (19/7), às 3h30; e a Alemanha na madrugada de domingo (20/7), a partir das 2h30.

O jogo

Bernardinho manteve a equipe que foi titular na maioria das duas primeiras semanas da Liga das Nações: Flávio, Judson, Honorato, Bergmann, Alan, Cachopa e Maique. Já Marcelo Méndez, ex-técnico do Cruzeiro, levou à quadra Loser, Zerba, Palonsky, Vicentin, Gomez, Pages e Danani.

O início da partida teve grande equilíbrio. As duas equipes apresentavam bom volume de jogo e faziam jogo organizado no bloqueio e na defesa. Mas, na metade da parcial inicial, o Brasil emplacou boas sequências de pontos seguidos e abriu cinco de vantagem – 18 a 13. A partir daí, mesmo com ameaças argentinas, a Seleção manteve o domínio fechando o set em 25 a 21. O time de Bernardinho se destacou nos contra-ataques – foram seis pontos no quesito, contra três da Argentina – e nos saques – errou apenas três serviços, enquanto os rivais erraram seis.

Os hermanos começaram melhor a segunda etapa. Forçando muito no saque – especialmente com Palonsky, que teve grande passagem no serviço -, chegaram a emplacar seis pontos seguidos para abrir 8 a 3. A Seleção rapidamente reagiu com brilho de Flávio no bloqueio e dois aces de Judson – 12 a 12 -, mas viu os arquirrivais tentarem retomar o controle e abrir 18 a 15.

Neste momento, Bernardinho promoveu inversão do 5-1 que foi decisiva para a reviravolta. Juntos em quadra, Alan e Darlan brilharam: o primeiro fez ace e teve grande passagem pelo saque, enquanto o segundo foi decisivo para a virada com dois pontos seguidos, um em belo ataque contra bloqueio triplo e outro em bloqueio. De novo bem nos contra-ataques e coesa nos bloqueios, a Seleção retomou o comando para vencer o set eletrizante por 25 a 23.

O terceiro set teve equilíbrio do início ao fim, com nenhuma seleção conseguindo sequências grandes de pontos consecutivos. Se O Brasil se destacou nas parciais iniciais no bloqueio e no saque, nesta mal pontuou nesses fundamentos, mas seguiu bem no contra-ataque e cresceu no ataque graças ao oposto Alan, que fez nove pontos na parcial (tinha apenas seis no jogo). A Seleção chegou a ter o match point (25 a 24), mas viu a Argentina reagir no momento mais crucial comandada pelo oposto Kukartsev e fechar em 26 a 24.

A Argentina cresceu mentalmente no jogo e começou melhor o quarto set. Mas o Brasil reequilibrou o jogo com atuação soberana de Maique nas coberturas e no passe e retorno do crescimento no contra-ataque (“fator-chave” para a vitória brasileira) , retomando o controle na metade do set, quando abriu quatro pontos de vantagem – 13 a 9. A partir daí, a Seleção jogou pressão no arquirrival, que passou a errar mais ofensivamente, deixou o time de Bernardinho assumir de vez o domínio, ampliar a margem e vencer sem dificuldades por 25 a 18.

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