VÔLEI

Vôlei: Brasil ‘cala’ arena lotada, derrota Japão e se garante na fase final da VNL masculina

Seleção de Bernardinho brilhou novamente, dominou o forte Japão, que jogava em casa, e venceu por 3 a 0 na Liga das Nações de vôlei

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O Brasil tirou de letra mais um “teste de fogo” na Liga das Nações Masculina de Vôlei. A Seleção Brasileira de Bernardinho não se intimidou por uma Arena Portuária de Chiba, na Região Metropolitana de Tóquio, lotada e venceu o Japão por 3 sets a 0 na manhã desta sexta-feira (18/7), pelo segundo jogo da terceira semana da VNL.

A Seleção teve mais uma exibição lúcida e equilibrada. Destaque da equipe na competição, o levantador Fernando Cachopa, ídolo do Cruzeiro, foi crucial para isso – atuando sempre com o passe na mão graças à boa cobertura liderada por Maique, ele distribuiu bem o jogo e acionou com maestria os centrais Flávio e Judson, que brilharam na partida tanto nos ataques quanto nos bloqueios

Com o resultado, o Brasil segue na liderança e se garante matematicamente de forma antecipada na fase final da Liga das Nações, que será em Ningbo, na China, entre 28 de julho e 3 de julho.

O jogo

Bernardinho repetiu a escalação da vitória sobre a Argentina, que tem sido o time-base do Brasil ao longo de toda a competição: Honorato, Bergmann, Flávio, Judson, Alan, Cachopa e Maique. Já o técnico francês Laurent Tillie escalou o Japão com Tomita, Nishimoto, Evbade-Dan, Eiro, Ran Takahashi, Miyaura e Ogawa.

Apesar do equilíbrio, o Brasil foi superior ao longo de quase todo o primeiro set. O grande diferencial da equipe de Bernardinho foi os bloqueios, nos quais teve vantagem de 5 a 1 – que acabaria por ser a margem de diferença de pontos totais ao fim do set, 25 a 21. Enquanto o Japão dependia muito do oposto Myiaura devido à ausência de Ishikawa, a Seleção tinha Cachopa distribuindo bem as responsabilidades e destacando o coletivo.

A Seleção seguiu em boa forma no segundo set. Cachopa jogava com o passe na mão graças à boa cobertura do líbero Maique e dos ponteiros Honorato e Bergmann e, por isso, conseguia acionar bem e com frequência o meio de rede, aproveitando-se da baixa estatura dos centrais japoneses. Por isso, Flávio e Judson tiveram números expressivos de pontuação.

No terceiro set, o Japão mostrou poderio e abriu, pela primeira vez, cinco pontos de diferença – 15 a 10. No entanto, o Brasil foi atrás do preuízo, reagiu no embalo do brilho de Flávio nos bloqueios – ele chegou a fazer dois pontos seguidos com “tocos” e fez seis dos nove pontos brasileiros no fundamento -, reassumiu a vantagem no fim da parcial e, após ver o Japão salvar quatro match points, fechou a etapa por 28 a 26 com belo ataque de Alan para decretar a vitória.

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