VÔLEI

Jogadora do Brasil relembra atropelo sobre o Japão na VNL: ‘Será totalmente diferente’

Brasil e Japão jogaram na fase inicial da Liga das Nações Feminina de Vôlei, com vitória brasileira por 3 sets a 0; equipes voltam a duelar na semifinal da VNL

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O Brasil chega à semifinal da Liga das Nações Feminina de Vôlei com confiança de ter batido o Japão na atual edição da VNL. Porém, a oposta Tainara relembrou o duelo da fase inicial e fez questão de destacar que o jogo decisivo “será totalmente diferente”.

Na tarde deste sábado (26/7), às 15h, em Lodz, na Polônia, a Seleção Brasileira duelará com o Japão em busca de uma vaga na final da VNL, competição criada em 2018 que as brasileiras ainda não conquistaram. E menos de duas semanas antes do duelo pela semifinal, o time de Zé Roberto Guimarães atropelou as japonesas em Chiba, na Região Metropolitana de Tóquio, por 3 sets a 0 (25/18, 25/17 e 25/20).

No entanto, Tainara, em entrevista divulgada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), ressaltou que a partida não terá nenhuma semelhança com o jogo que encerrou a fase inicial – relembre como foi abaixo.

“Vai ser uma partida muito difícil, equilibrada. Não podemos levar em consideração o jogo da classificatória lá no japão. Foi o último jogo da fase, e todo mundo estava muito cansado, mas conseguimos manter a cabeça no lugar e fazer um bom jogo”, frisou Tainara, que continuou.

“Na semifinal, vai ser um jogo totalmente diferente. É um jogo que vale a vida. Então, todo mundo vai entrar com a cabeça em querer vencer. O importante é entrar focada e saber que a gente vai bater às vezes cinco bolas e não vai cair, mas ter paciência”

Tainara, oposta da Seleção Brasileira

Brasil x Japão na VNL Feminina de 2025

Em 13 de julho, na primeira partida sem contar com a lesionada Ana Cristina, o técnico Zé Roberto Guimarães escalou a Seleção Brasileira com Júlia Kudiess, Diana, Gabi Guimarães, Júlia Bergmann, Rosamaria, Roberta e Marcelle. Dessa forma, o treinador optou por Rosamaria como oposta e manteve a levantadora Roberta e a líbero Marcelle como titulares – na semifinal, ele deve repetir essa formação.

O primeiro set

A primeira parcial teve o equilíbrio que era esperado até o placar apontar 7 a 6 para o Brasil. Depois disso, Roberta iniciou a atuação impressionante, teve uma passagem brilhante no saque, fez dois aces consecutivos e protagonizou uma série de cinco pontos, que levou a vantagem para seis bolas.

Já o restante do set contou com uma distribuição de pontos entre todas as atacantes da Seleção. Essa boa variação resultou na consistência do time de Zé Roberto Guimarães, que venceu de forma tranquila: 25 a 17.

O segundo set

Um roteiro quase idêntico ao do primeiro set foi escrito no segundo. Só que, dessa vez, a vantagem em 7 a 6 era do Japão quando Roberta foi para o saque. Em nova passagem espetacular, a levantadora fez um ace para virar o jogo, e Diana apareceu na sequência com dois bloqueios, criando uma vantagem de quatro bolas logo no 11º ponto.

Mais uma vez, coube ao Brasil apenas controlar o restante da parcial, já que o Japão não retomava o protagonismo – estava zerado em bloqueios e aces. E o brilho de Júlia Bergmann, que fez sete pontos nesse set, coroou a atuação da Seleção, que contou com Júlia Kudiess para definir a vitória: 25 a 18.

O terceiro set

Já a terceira parcial deu indícios que seguiria o caminho dos anteriores. Rosamaria fez um ace em 2 a 1, e Roberta foi responsável por mais um saque perfeito em 8 a 5. Porém, nesse set, o Japão voltou ao jogo e deu mais trabalho à Seleção.

O esforço das anfitriãs, contudo, foi em vão. O Brasil, que teve Júlia Bergmann como destaque (maior pontuadora do jogo, com 15 pontos), mostrou a força e o domínio visto durante toda a partida e contou com Gabi Guimarães para fechar o massacre sobre o Japão: 25 a 20.

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