VÔLEI

Brasil sofre, mas vence Japão e pega a Itália na final da VNL Feminina

Brasil venceu o Japão por 3 sets a 2 neste sábado (26/7), na Polônia, e avançou à grande decisão da Liga das Nações de Vôlei Feminina

Rumo à final! O Brasil sofreu, mas venceu o Japão por 3 sets a 2 neste sábado (26/7), em Lodz, na Polônia, e avançou à grande decisão da Liga das Nações de Vôlei Feminina. As parciais foram de 23/25, 25/21, 25/18, 19/25 e 15/8 . A Seleção segue em busca do título inédito, mas não terá vida fácil, já que a adversária será a Itália, atual campeã do torneio e também campeã olímpica.

O Brasil levou susto no primeiro set e viu o Japão abrir vantagem na parcial. As jogadoras demoraram a se organizar em quadra e vacilaram nas tomadas de decisão. A virada de chave foi a entrada da levantadora Macris, enquanto Roberta foi para o banco. Ela renovou a ideia do time e distribuiu bem o jogo, o que colocou a Seleção de volta na disputa.

Depois disso, a Seleção fechou dois sets seguidos, mas ainda viu o Japão levar a decisão para o tie-break. No quinto e último set, o Brasil foi fulminante e colocou fim no jogo.

O grande nome da partida foi o da brasileira Gabi Guimarães. A ponteira foi a maior pontuadora, que colocou 25 bolas no chão. Na sequência do ranking, outra ponteira. Julia Bergmann fez 24 e dominou as ações no terceiro set e quinto set, principalmente. A Seleção ganha confiança para seguir na competição e mira ainda mais alto.

Com a vitória, o Brasil enfrentará a Itália, neste domingo (27/7), às 15h, também em Lodz, na Polônia, na final da VNL. O Japão pega a Polônia, na disputa do terceiro lugar, também neste domingo, às 11h.

O jogo

Na escalação, Zé Roberto Guimarães optou pela manutenção de Roberta e Marcelle como titulares, enquanto Rosamaria foi escolhida como a oposta do Brasil. Desta forma, a Seleção entrou em quadra com Júlia Kudiess, Diana, Júlia Bergmann, Gabi Guimarães, Rosamaria, Roberta Marcelle.

Primeiro set

O primeiro set foi acendeu alerta para o lado amarelo e verde. O Brasil demorou para reagir na partida, o time pecou principalmente no saque. Do outro lado, as japonesas fizeram boas defesas e elevaram a dificuldade brasileira de colocar a bola no chão. Elas pressionaram e chegaram a abrir certa vantagem, mas a Seleção conseguiu equilibrar na reta final.

Gabi foi a grande personagem. A ponteira foi a maior pontuadora da parcial, mas isso não bastou para o Brasil. No fim, o jogo ficou lá e cá. A Seleção chegou a liderar por poucos pontos, depois sofreu virada. A equipe até conseguiu empatar, mas foi o Japão que colocou ponto final e fechou por 25 a 23.

Segundo set

O Brasil começou com fervor e liderou os primeiros pontos. Contudo, rapidamente o Japão reagiu e foi ágil no contra-ataque, o que igualou os dois times em quadra. Com a entrada de Macris, a Seleção espantou de vez a irregularidade do primeiro e chegou a abrir vantagem no placar, que chegou a sete pontos. A levantadora fez as melhores escolhas no ataque e agiu bem defensivamente, salvando bolas difíceis.

Na reta final, com tranquilidade, o Brasil fez 22 pontos e precisou paralisar duas vezes porque viu o Japão marcar seguidas vezes, chegando a 20. No retorno, a Seleção sofreu pouco e contou mais uma vez com Gabi para chegar ao set point e depois fechar a parcial por 25 a 21.

Terceiro set

Mais confiante, o Brasil melhorou defensivamente e fez um início de set equilibrado. A equipe foi bem no saque e abriu três pontos de vantagem. Com mais tranquilidade, Julia Bergmann apareceu bem nos ataques brasileiros, assim como Julia Kudiess e Diana, que bloquearam bem.

A Seleção mostrou superioridade no fim, depois de sofrer com as defesas ‘impossíveis’ das japonesas, que também exploraram o bloqueio e viraram bolas, o que deixou o placar apertado. Ainda assim, o Brasil foi criterioso nas ações e agiu bem na paralela e no saque para conquistar a virada: 25 a 18.

Quarto set

As japonesas fizeram jogo duro e não deram folga para o Brasil. A adversária abriu vantagem logo no início e se aproveitou dos erros de saque e de recepção da Seleção Brasileira.

Ainda com a superioridade no marcador no fim do set, com quatro pontos a mais que o Brasil, o Japão trabalhou bem o mental e controlou o ritmo de jogo. A Seleção não conseguiu se recuperar e teve dificuldade para colocar bolas no chão. As japonesas ficaram com a parcial e levaram a decisão para o tie-break: 25 a 19.

Tie-break

O Brasil começou superior e contou com o bloqueio para fazer pontos. Com consistência, a Seleção foi bem defensivamente e não deixou o Japão se aproveitar de chances para diminuir a vantagem. Com a dupla de ‘Julias’ – Kudiess e Bergmann – o grupo foi fulminante e fechou o jogo: 15 a 8.

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