Brasil e Itália cumpriram com o favoritismo, lideraram a fase inicial da Liga das Nações Feminina de Vôlei e protagonizarão a final. Só que o desafio da Seleção Brasileira será bater as atuais campeãs olímpicas, que, além de buscar o bicampeonato da VNL, venceram todos os últimos 28 jogos oficiais. Relembre abaixo como foi o duelo entre os países na primeira fase do torneio.
No domingo (26/7), às 15h, em Lodz, na Polônia, o Brasil enfrentará a Itália em busca do título inédito da VNL. Mas, quase dois meses antes, os times se enfrentaram, e as italianas atropelaram as brasileiras. Em 8 de junho, no Maracanãzinho, a Itália de Paola Egonu, oposta que foi a melhor jogadora do mundo em 2024, venceu a Seleção por 3 sets a 0 (25/22, 25/18 e 29/27).
Porém, enquanto o jogo no Rio de Janeiro assusta a torcida verde-amarela, a sequência de triunfos da Itália pode até chamar a atenção, mas o último time a bater as medalhistas de ouro em Paris 2024 foi o Brasil.
Em 1º de junho de 2024, ainda na VNL do ano passado, a Seleção bateu a Itália por 3 sets a 2 (26/24, 25/27, 18/25, 25/19 e 15/10). Depois disso, foram 28 partidas oficiais das italianas e 28 vitórias, incluindo uma sobre o Brasil – relembre abaixo.
Relembre o duelo entre Brasil x Itália pela fase inicial da VNL Feminina
Como Diana estava com um problema físico e Rosamaria, Kisy e Marcelle eram ausências, Zé Roberto Guimarães escalou a Seleção Brasileira diante da Itália, em 8 de junho, com Júlia Kudiess, Lorena, Ana Cristina – que está lesionada e fora da temporada de seleções -, Júlia Bergmann, Tainara, Macris e Laís.
O primeiro set
O Brasil entrou em quadra muito vibrante, com a torcida comemorando bastante, como no ace de Ana Cristina em 4 a 3. Porém, após estar vencendo por 8 a 7, a equipe sofreu sete dos oito pontos seguintes e viu a Itália disparar.
Zé Roberto até tentou mudar o time com as entradas de Jheovana e Roberta nas vagas de Tainara e Macris, mas a desatenção em momentos cruciais – como em 16 a 11, quando Egonu ficou sem bloqueio para atacar – deu tranquilidade às italianas, que administraram até o fim: 25 a 22.
O segundo set
O segundo set começou com um protagonismo maior do Brasil, tanto que a Seleção abriu a maior vantagem do lado de verde-amarelo: três bolas em 7 a 4, com direito a bloqueio vibrante de Júlia Kudiess e ace de Jheovana. Só que não durou muito.
Para virar o jogo, a Itália fez dois aces, marcou seis de oito pontos seguintes e abriu 18 a 15, facilitando o caminho até mais um set vencido. Zé Roberto até inverteu as líberos, colocando Kika pela primeira vez em quadra com a camisa verde-amarela, mas não surtiu tanto efeito, e as italianas venceram ao marcar sete dos últimos oito pontos: 25 a 18.
O terceiro set
Apesar da necessidade de vencer para sobreviver no confronto, o Brasil começou o terceiro set bem mal, tanto que sofreu 10 dos primeiros 15 pontos e se viu em larga desvantagem desde o início.
A Seleção Brasileira até se aproximou, principalmente com a sequência de quatro pontos até empatar em 19 a 19 – que ocorreu após bloqueio de Júlia Kudiess e ace de Helena.
Mas, na longa parcial, a Itália impôs qualidade no fim – a genialidade da levantadora Orro apareceu em 21 a 20 com uma bola de segunda -, e o Brasil finalizou a participação na etapa do Rio da VNL com derrota: 29 a 27.