VÔLEI

Medalhista olímpica de vôlei diz que se ‘surpreendeu muito’ com Brasil na VNL

Sob comando de Zé Roberto, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei ficou com a medalha de prata da VNL após perder a final para a Itália

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A campanha do Brasil na Liga das Nações Feminina de Vôlei chegou ao fim neste domingo (27/7), com a derrota para a Itália por 3 sets a 1 na final, disputada em Lodz, na Polônia. E esse desempenho da Seleção “surpreendeu muito” Carol Gattaz, central que foi medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio 2020 – disputada no ano seguinte devido à pandemia do coronavírus – e na VNL de 2021.

Atualmente no Praia Clube, Gattaz conversou de forma exclusiva com o No Ataque nesta segunda-feira (28/7). A atleta, que completou 44 anos no domingo (27/7), falou sobre diversos assuntos, como a recuperação da lesão, o momento esportivo, o novo relacionamento e, claro, Seleção Brasileira. Fique atento nos próximos dias para novos conteúdos dessa entrevista!

Na VNL, Brasil surpreendeu Gattaz, que acredita no ouro

Embora a derrota para a Itália esteja “fresca” na memória, Carol Gattaz não se prendeu ao resultado da decisão, fazendo questão de analisar justamente a trajetória que levou à medalha de prata. Ela demonstrou muito entusiasmo com o futuro dessa geração – liderada por Gabi Guimarães e Ana Cristina, citadas pela central -, já de olho nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

“Temos que ser realistas. A seleção fez uma ótima VNL e me surpreendeu muito, principalmente no começo com a Aninha [Ana Cristina] ainda bem. É uma seleção que tem muita personalidade. As jogadoras novas mostram muita personalidade, então isso me deixou muito animada para esse próximo ciclo”, disse Gattaz, que seguiu.

“Quando a Gabi ainda não estava, as meninas estavam muito bem. A gente teve essa derrota para a Itália na primeira fase, mas, independentemente disso, eu achei que a Seleção se comportou muito bem. Com a Gabi junto então… maravilhosamente bem, porque a Gabi é a capitã, é a líder, é a referência dentro de quadra. A Seleção tem muito a crescer, me deixou muito animada”

Carol Gattaz, em entrevista exclusiva ao No Ataque

Os rivais da Seleção no vôlei

Na sequência, Gattaz destacou quão poderosa é a Itália. Atual bicampeã da VNL e vencedora em Paris 2024, a equipe azzurra venceu todos os últimos 29 jogo disputados, tendo perdido pela última vez em 1º de junho de 2024 – diante do Brasil. A central frisou o poder das rivais e valorizou as façanhas da Seleção.

“Tem que ter humildade de reconhecer que, nesses últimos anos, a nossa Seleção nunca foi a favorita e nem a melhor. Sabemos disso. Então, estar no pódio conquistando medalhas é um mérito muito grande nosso, porque sabemos que tem outras seleções tão boas quanto a nossa ou até melhores e que não chegam a conquistar medalhas ou nesse nível que estamos”, ressaltou Gattaz, que continuou.

“Essa derrota para a Itália não foi uma surpresa, porque o time da Itália hoje em dia é melhor que o nosso time do Brasil, até pela experiência e casca que já tem. Estamos no caminho certo e, uma hora, a vitória e o ouro vão vir. Confio muito nessa Seleção até para o ouro olímpico em Los Angeles”

Carol Gattaz, central do Praia Clube

A próxima competição da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei será o Mundial, na Tailândia, entre 22 de agosto e 7 de setembro. Já Carol Gattaz ainda se recupera de cirurgia no joelho esquerdo e deve voltar a jogar pelo Praia Clube apenas durante a temporada 2025/26.

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