A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei começará a disputa na Liga das Nações de Vôlei (VNL) nesta quarta-feira (4/6), e Zé Roberto Guimarães não tem dúvida sobre a importância de dar experiência ao reformulado elenco. Porém, o histórico técnico do Brasil destacou que, “ao mesmo tempo”, é necessário vencer.
Essa foi a fala do treinador da Seleção ao ser perguntado, em entrevista exclusiva ao No Ataque, sobre a possibilidade de rodar o elenco na disputa da VNL. Zé Roberto Guimarães concorda com a necessidade de dar experiência às novatas, só que frisou o peso que é jogar pelo Brasil.
“O que acontece é que precisamos dar experiência para todo o elenco, mas ao mesmo tempo precisamos ganhar, né? Então, eu vejo as pessoas falando: ‘Tem que dar chance para aquela, tem que dar…’. A coisa é assim: você dá chance, mas sabe o quanto é difícil jogar aqui, o quanto a torcida cobra. E isso precisa ser uma coisa muito bem dosada, muito bem adequada para a gente poder estabilizar”
José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira
“Primeiro, o time precisa ter consistência, ter uma uma base boa que a gente vai criando ao longo da da da VNL, até o Campeonato Mundial. A gente precisa melhorar em muita coisa e quem vai dar esse feedback para a gente são exatamente os nossos adversários, mas não no treinamento”, completou Zé Roberto.
Das 18 convocadas para os treinamentos, as opostas Rosamaria e Kisy, a central Lanna e a líbero Marcelle ficaram fora até mesmo da estreia. As duas primeiras foram cortadas do duelo com a Tchéquia, nesta quarta-feira (4/6), às 17h30, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, por questões médicas, enquanto as duas últimas foram as derradeiras jogadoras chamadas e estão nos primeiros contatos com a Seleção.
Elenco reformulado
Na estreia na VNL, que marca o início do ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028, Zé Roberto Guimarães relacionou 14 atletas, sendo seis medalhistas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 – Macris, Roberta, Tainara, Ana Cristina, Julia Bergmann e Diana.
A ausência mais sentida nessa primeira semana é justamente da destaque do time. Segunda melhor atleta do mundo no ano passado, Gabi Guimarães só se juntará à Seleção nas próximas semanas da VNL.
Por causa disso, a capitã da equipe de Zé Roberto Guimarães no primeiro passo no ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028 será Macris. A levantadora é a mais velha do elenco, com 36 anos, um a mais que Roberta, colega de função.
Fora as levantadoras e a ponteira Rosamaria, o restante do reformulado elenco convocado pelo experiente José Roberto Guimarães. de 70 anos, tem menos de 30 anos – veja os 18 nomes abaixo.
Jogadoras da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei na VNL no Rio de Janeiro
Centrais
- Diana, 26 anos, Türk Hava Yollari (THY) -TUR
- Júlia Kudiess, 22 anos, Minas
- Lanna, 25 anos, Barueri
- Lorena, 25 anos, Flamengo
- Luzia, 21 anos, Barueri
Ponteiras
- Aline Segato, 19 anos, Barueri
- Ana Cristina, 21 anos, Fenerbahçe-TUR
- Helena, 20 anos, Flamengo
- Júlia Bergmann, 24 anos, Türk Hava Yollari (THY) -TUR
Opostas
- Jheovana, 24 anos, Barueri
- Kisy, 25 anos, Minas
- Rosamaria, 31 anos, Denso Airybees-JAP
- Tainara, 25 anos, Shanghai Bright-CHI
Levantadoras
- Macris, 36 anos, Praia Clube
- Roberta, 35 anos, Türk Hava Yollari (THY) -TUR
Líberos
- Laís, 29 anos, Flamengo
- Kika, 29 anos, Minas
- Marcelle, 23 anos, Fluminense
Jogos da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei na VNL no Rio de Janeiro
4/6 (quarta-feira)
- 17h30 – Brasil x República Tcheca – transmissão de SporTV 2 (tv fechada) e Volleyball World TV (streaming)
5/6 (quinta-feira)
- 21h – Brasil x Estados Unidos – transmissão de SporTV 2 (tv fechada) e Volleyball World TV (streaming)
7/6 (sábado)
- 13h30 – Brasil x Alemanha – transmissão de SporTV 2 (tv fechada) e Volleyball World TV (streaming)
8/6 (domingo)
- 10h – Brasil x Itália – transmissão de Globo (tv aberta) SporTV 2 (tv fechada) e Volleyball World TV (streaming)
