VÔLEI

Aos 21 anos, atleta da Seleção inicia 3º ciclo olímpico e comenta relação com ‘novatas’

Nascida em 2004, a ponteira está no terceiro ciclo olímpico, conquistou a medalha de bronze em Paris 2024 e já é uma das "veteranas" da Seleção

O fato de que uma atleta nascida em 2004 já se sinta “uma das experientes” na Seleção Brasileira Feminina de Vôlei demonstra o protagonismo e o largo currículo aos 21 anos. Foi dessa forma que Ana Cristina definiu o próprio sentimento em meio ao elenco reformulado. A ponteira deu início, na Liga das Nações (VNL), ao terceiro ciclo olímpico com a camisa do Brasil e comentou a relação com as “novatas”.

Cada vez mais protagonista – foi a maior pontuadora (18) da vitória sobre os Estados Unidos, na quinta-feira (5/6) -, Ana Cristina chegou à Seleção após concluir a quarta temporada pelo Fenerbahçe, time da Turquia. E também já são quatro anos pelo time feminino do Brasil, já que a primeira convocação foi em 2021, quando ela ainda tinha acabado de completar 17 anos.

Nessa primeira ocasião, rumo a Tóquio 2020 – que foi disputado no ano seguinte devido à pandemia do coronavírus -, Aninha ficou fora da lista final. Já em Paris 2024, ela foi medalhista de bronze e é uma das sete jogadoras do atual elenco da Seleção que estava nos Jogos Olímpicos do ano passado – Macris, Roberta, Diana, Júlia Bergmann, Tainara e Rosamaria também estiveram.

O sentimento de Ana Cristina

Um currículo que justifica o sentimento da jogadora. Ana Cristina iniciou o terceiro ciclo como titular e tende a se consolidar ainda mais como uma peça crucial do time de Zé Roberto Guimarães. E ela entende a responsabilidade relacionada às atletas que tem menos experiência na Seleção Brasileira, como destacou na zona mista ao No Ataque.

“Já faz um tempo que eu me sinto uma das mais experientes. Eu me sinto muito honrada de estar aqui, de já ter tido essa experiência e poder passar a experiência para as meninas mais novas. Talvez não mais novas de idade, mas que estão chegando agora”

Ana Cristina, ponteira da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei

“Estou muito feliz, tentando ajudar na maneira que eu puder, seja jogando, seja conversando. Acho que essa é a parte mais legal. Da mesma forma que as meninas fizeram comigo antes, eu tenho tentado fazer agora também com as novatas”, concluiu a atacante brasileira.

Atualmente, Ana Cristina é titular como ponteira ao lado de Júlia Bergmann, com Aline Segato e Helena no banco. Após as vitórias sobre Tchéquia e Estados Unidos, a Seleção de Aninha e companhia descansará nesta sexta-feira (6/6) e jogará no sábado (7/6), às 13h30, diante da Alemanha, novamente no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

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