VÔLEI

Vôlei: Zé Roberto escolhe ‘sucessora’ de Natinha e Nyeme na Seleção

Medalhistas de bronze em Paris 2024, Natinha e Nyeme são ausências na VNL Feminina de 2025, e Zé Roberto explicou a escolha da "líbero sucessora"

A única posição que o atual elenco da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei não conta com uma medalhista olímpica é a de líbero. Porém, bastou o início da Liga das Nações de Vôlei (VNL) para que Zé Roberto Guimarães demonstrasse que “escolheu” a sucessora de Natinha e Nyeme, que foram bronze em Paris 2024: Laís assumiu a titularidade e tem a confiança do treinador, que justificou a escolha.

A função que um dia já foi ocupada por Fabi Alvim, bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, foi de Nyeme nos Jogos Olímpicos do ano passado. Porém, a ex-jogadora do Minas fez uma pausa na carreira justamente após a conquista da medalha de bronze em Paris para se engravidar, e Antonella nasceu há um mês.

Também na Olimpíada, José Roberto Guimarães inscreveu Natinha como a 13ª jogadora e até acionou a líbero no fundo de quadra ao lado de Nyeme. A jogadora do Praia era a substituta natural na Seleção da mãe de Antonella, só que conviveu com problemas pessoais durante a temporada de clubes e pediu para que não fosse convocada neste ano.

Desta forma, Zé Roberto se viu sem as líberos de confiança na caminhada rumo à VNL e o Campeonato Mundial, que ocorrerá no fim de agosto, na Tailândia. Para os primeiros treinamentos, ele convocou Laís, do Flamengo, e Kika, que jogou no Minas na Superliga 2024/25 e já foi anunciada pelo Mackenzie. Na sequência, ele também acionou Marcelle, do Fluminense, atleta que ainda não foi relacionada pelo treinador.

Zé Roberto demonstra confiança em Laís

Mesmo que a disputa entre as duas primeiras convocadas aparentava estar aberta, Laís levou vantagem contra Kika. Mesmo ambas tendo 29 anos, Zé Roberto justificou, em pergunta do No Ataque, após jogo da VNL, que a experiência da jogadora do Flamengo pesou em relação à estreante em Seleção.

“A Laís já estava com a gente em anos anteriores, já participou da VNL, é uma jogadora que joga em um grande time aqui no Rio de Janeiro, tem um pouco mais experiência do que as outras. As outras vão ter oportunidade, mas vão trilhar o caminho delas”, disse Zé Roberto, que continuou.

“A Laís tem um pouco mais de experiência. E a gente tem que ter sempre várias jogadoras nessa posição, porque nunca sabemos o que vai acontecer e também para ver a evolução de cada uma delas até daqui quatro anos, que é o final do ciclo”

José Roberto Guimarães, técnico do Brasil

Já Laís fez questão de elogiar as companheiras de posição na Seleção, em resposta ao No Ataque. A libero do Flamengo afirmou que a disputa é em alto nível e o diferencial para a titularidade será de quem aproveitar melhor as chances.

“Eu acho que é uma posição muito bem servida nos últimos anos. Então, acho que a preparação é a mesma para todas nós. Quem souber aproveitar a oportunidade, vai sempre ter um bom trabalho”

Laís, líbero da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei

Além de Laís, Kika e Marcelle, a única outra líbero inscrita na Liga das Nações Feminina de Vôlei foi Paulina, do Maringá. Caso Zé Roberto quiser, ela pode ser convocada nas etapas seguintes.

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