VÔLEI

Vôlei: como foi a reestreia da ex-Minas Kisy como titular do Brasil, no Mundial?

Ícone do Minas foi escalada por Zé Roberto como titular da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei na estreia no Mundial, contra a Grécia

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Das três opostas convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães para defender o Brasil na Liga das Nações (VNL) e no Campeonato Mundial Feminino de Vôlei, Kisy era a única que ainda não havia recebido oportunidades como titular.

Tainara foi presença constante nas escalações iniciais da Seleção Brasileira Feminina na fase inicial da VNL e, na fase final, Rosamaria, titular em Paris 2024, retomou a posição – antes, ela não estava 100% fisicamente. Jheovana – convocada para a VNL, mas não para o Mundial -, também chegou a ter uma oportunidade de figurar na escalação inicial; e até a ponteira Júlia Bergmann fez uma partida “improvisada” na função.

Kisy perdeu as duas primeiras semanas da VNL devido ao edema ósseo que sofreu durante a temporada de clubes pelo Minas, na qual atuou em todos os jogos. Ela só voltou a jogar pela Seleção na terceira etapa – mas, tanto nessa fase quanto na fase final, ainda estava sem ritmo de jogo e, por isso, entrou apenas no decorrer de algumas partidas.

Nesta sexta-feira (22/8), na vitória por 3 sets a 0 da Seleção sobre a Grécia, na estreia do Mundial, no Chiang Mai International Exhibition and Convention Centre, em Chiang Mai, na Tailândia, a ícone minas-tenista – que em 2025/26 defenderá o Lokomotiv Kaliningrad, da Rússia – enfim teve sua esperada chance de jogar como titular.

Como foi a atuação de Kisy?

No primeiro set, Kisy fez bonito: comandou a atuação ofensiva da Seleção e foi a maior pontuadora da parcial, com seis pontos, empatada com a oposta grega. Os seis tentos foram de ataque, com eficiência de 20%.

Nas parciais seguintes, contudo, a oposta – ainda sem muito ritmo de jogo – caiu de rendimento e viu as ponteiras Gabi Guimarães e Júlia Bergmann assumirem o controle da produção ofensiva brasileira. No segundo set, Kisy fez três pontos; já no terceiro, apenas um. No final de ambas as etapas, ela deu lugar a Tainara na inversão do 5-1. Veja, abaixo, os números gerais da multicampeã pelo Minas no jogo.

Os números de Kisy em Brasil x Grécia

  • 20 pontos (nove de ataque e um de bloqueio)
  • 52% de aproveitamento (Nove ataques convertidos em ponto de 17 tentados)
  • Três defesas

Qual oposta mais jogou pelo Brasil nesta temporada de Seleções?

  • Tainara: oito titularidades (quatro na primeira semana da VNL, três na segunda e uma na terceira)
  • Rosamaria: cinco titularidades (duas na terceira semana da VNL e três na fase final)
  • Kisy: uma titularidade (na estreia do Brasil no Mundial, contra a Grécia)
  • Jheovana: uma titularidade (na segunda semana da VNL, contra a Bélgica)
  • Júlia Bergmann: uma titularidade da ponteira como ‘falsa oposta’ (na terceira semana da VNL, contra a Frana)
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