VÔLEI

Zé Roberto explica escolha por Kisy como titular do Brasil no Mundial de Vôlei

Na estreia diante da Grécia, Kisy foi a escolhida por Zé Roberto Guimarães como oposta titular da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei no Mundial

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A escolha de Zé Roberto Guimarães por Kisy como oposta titular na estreia do Mundial teve uma justificativa bem clara: “Está treinando muito bem”. O técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei elogiou o desempenho da ex-jogadora do Minas e demonstrou confiança no desempenho da paulista de 25 anos.

Essa entrevista após a vitória por 3 sets a 0 da Seleção sobre a Grécia foi divulgada pelo ge.globo. Na ocasião, Zé Roberto Guimarães bancou a escolha por Kisy e falou sobre a evolução da atleta em um ponto importante: a defesa. Ela é provável titular neste domingo (24/8), às 9h30 (horário de Brasília), em Chiang Mai, na Tailândia, diante da França.

“Kisy não pôde jogar a VNL desse ano porque chegou machucada. Ficou uma fase se recuperando, no final voltou ao time, pegou ritmo de jogo, de treinamento. Neste tempo, treinou muito bem e tem saído jogando, participando efetivamente nos treinamentos. Está bem e confiante”, iniciou Zé Roberto Guimarães sobre Kisy.

“Ela está melhorando em uma coisa que eu sempre cobrei demais, que é a defesa. A Kisy bloqueia muito bem. Ela ajuda a marcação da primeira bola, a da ponta é um bloqueio indigesto, como dizemos no vôlei. Ela tinha que melhorar a ajuda no fundo. E ela melhorou, está sacando melhor. Tem feito bons treinos, por isso, a opção por ela”

Zé Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei

Kisy pela Seleção Brasileira Feminina de Vôlei

Kisy perdeu as duas primeiras semanas da VNL devido ao edema ósseo que sofreu durante a temporada de clubes pelo Minas, na qual atuou em todos os jogos. Ela só voltou a jogar pela Seleção na terceira etapa – mas, tanto nessa fase quanto na fase final, ainda estava sem ritmo de jogo e, por isso, entrou apenas no decorrer de algumas partidas.

Na sexta-feira (22/8), na vitória por 3 sets a 0 da Seleção sobre a Grécia, na estreia do Mundial, no Chiang Mai International Exhibition and Convention Centre, em Chiang Mai, na Tailândia, a multicampeã pelo Minas – que em 2025/26 defenderá o Lokomotiv Kaliningrad, da Rússia – enfim teve sua esperada chance de jogar como titular.

No primeiro set, Kisy fez bonito: comandou a atuação ofensiva da Seleção e foi a maior pontuadora da parcial, com seis pontos, empatada com a oposta grega. Os seis tentos foram de ataque, com eficiência de 44,4%.

Nas parciais seguintes, contudo, a oposta – ainda sem muito ritmo de jogo – caiu de rendimento e viu as ponteiras Gabi Guimarães e Júlia Bergmann assumirem o controle da produção ofensiva brasileira. No segundo set, Kisy fez três pontos; já no terceiro, apenas um. No final de ambas as etapas, ela deu lugar a Tainara na inversão do 5-1. Veja, abaixo, os números gerais da multicampeã pelo Minas no jogo.

Os números de Kisy em Brasil x Grécia

  • 20 pontos (nove de ataque e um de bloqueio)
  • 52% de aproveitamento (Nove ataques convertidos em ponto de 17 tentados)
  • Três defesas

Qual oposta mais jogou pelo Brasil nesta temporada de Seleções?

  • Tainara: oito titularidades (quatro na primeira semana da VNL, três na segunda e uma na terceira)
  • Rosamaria: cinco titularidades (duas na terceira semana da VNL e três na fase final)
  • Kisy: uma titularidade (na estreia do Brasil no Mundial, contra a Grécia)
  • Jheovana: uma titularidade (na segunda semana da VNL, contra a Bélgica)
  • Júlia Bergmann: uma titularidade da ponteira como ‘falsa oposta’ (na terceira semana da VNL, contra a Frana)
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