O Brasil tem uma grande preocupação para as quartas de final do Mundial Feminino de Vôlei: o saque da França, principalmente quando Iman Ndiaye ou Héléna Cazaute são acionadas. Com 14 aces na competição, a dupla francesa igualou a marca de todo o elenco do Brasil nesse fundamento.
Brasil e França se enfrentam nesta quinta-feira (4/9), às 7h (horário de Brasília), em Bangkok, na Tailândia, em partida que vale uma vaga na semifinal do Mundial. E os estudos defensivos de Zé Roberto Guimarães devem ter um tópico especial: o saque de Ndiaye.
A oposta da França tem 10 aces no Mundial e é, ao lado da ponteira polonesa Martyna Czyrniańska, a maior pontuadora por meio de saques na competição. Já a recordista de pontos da equipe francesa no Mundial, a ponteira Héléna Cazaute, soma quatro aces e é outro perigo, até porque nenhuma brasileira chegou a essa marca na competição.
As melhores jogadoras da Seleção Brasileira no saque estão com três aces: Diana, Gabi Guimarães, Júlia Bergmann e Roberta. A levantadora, inclusive, fez esses três pontos no fundamento no início do segundo set diante da República Dominicana, nas oitavas de final.
Até por esse rendimento mais tímido no saque, o Brasil está entre os países com menos aces entre os oito times que seguem no Mundial. O destaque é a Polônia, que enfrentará a Itália, e tem quase que o dobro da Seleção – e também da Holanda e dos Estados Unidos.
- Polônia: 27 aces
- Japão: 20 aces
- Turquia: 19 aces
- França: 18 aces
- Itália: 16 aces
- Brasil: 14 aces
- Estados Unidos: 14 aces
- Holanda: 14 aces
Ranking de bloqueios das seleções que seguem no Mundial de Vôlei
Em contrapartida ao baixo de número de aces, tem um fundamento que a Seleção Brasileira impõe respeito há décadas: o bloqueio. Em todo o Mundial, a equipe de Zé Roberto Guimarães já pontuou 59 vezes dessa forma e lidera, de forma isolada, o ranking.
Atrás do Brasil está a Holanda, que também já chegou à casa dos 50 bloqueios. Uma curiosidade da lista é o Japão, que só fez pontos por meio do fundamento em 17 oportunidades. Esse número, por exemplo, foi superado pelo Brasil apenas na partida diante da França, na fase de grupos: foram 19 na vitória por 3 sets a 2.
- Brasil: 59 bloqueios
- Holanda: 50 bloqueios
- Polônia: 46 bloqueios
- Itália: 44 bloqueios
- França: 43 bloqueios
- Estados Unidos: 38 bloqueios
- Turquia: 36 bloqueios
- Japão: 17 bloqueios