Gabi Guimarães ficou orgulhosa do Brasil na vitória por 3 sets a 0 sobre a França nesta quinta-feira (4/9), no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, capital da Tailândia, nas quartas de final do Campeonato Mundial Feminina de Vôlei.
Capitã da Seleção, a ponteira belo-horizontina elogiou a “lucidez”, a “paciência” e o poderio de reação da equipe na partida. No entanto, fez ressalva sobre fundamento que “poderia ter funcionado melhor”.
“Jogo decidido nos detalhes. Estou muito orgulhosa da equipe, porque não foi um jogo fácil. Sabíamos que a França viria com muita agressividade, principalmente no saque, o sistema defensivo muito completo. Sofremos um pouquinho no primeiro e no segundo set, mas é isso, o time não desistiu da partida em momento algum.”
Gabi Guimarães
Gabi elogiou destaque da França e exaltou Brasil
Na sequência, Gabi elogiou Héléna Cazaute, ponteira da França que foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos, e é a maior pontuadora do Mundial (109).
“Tivemos um pouquinho de dificuldade na marcação de bloqueio principalmente na ponta e na saída, principalmente da Cazaute, jogadora extremamente habilidosa, que fez um Mundial incrível. Tivemos lucidez, paciência, o Zé também conseguiu usar bem a inversão e nós nos momentos certos conseguimos fazer o bloqueio e a defesa funcionarem, o ataque também”, disse a craque, em entrevista ao Sportv2.
A ressalva de Gabi
Para a capitã da Seleção, o Brasil ainda precisa melhorar no saque – foram apenas dois pontos por meio do fundamento na partida, mesmo número da França.
“Ainda acho que o nosso saque poderia ter funcionado um pouco melhor, em alguns momentos erramos um pouco mais que estamos acostumadas pela qualidade do nosso saque”, disse.
Brasil enfrenta a Itália
A Seleção Brasileira enfrentará a algoz Itália, atual campeã olímpica, na semifinal do Mundial. O duelo será no sábado (6/9), no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, a partir das 9h30 (de Brasília).
Para Gabi, a Seleção terá a oportunidade de fazer algo diferente do último confronto, pela final da Liga das Nações, na Polônia, em julho, quando perdeu de virada por 3 sets a 1.
“Agora vamos pegar novamente a Itália e temos a chance de fazer um jogo diferente do que foi a final da VNL. Sabemos que não vai ser fácil, elas vêm jogando muito bem, é um time que continua imbatível. Mas acredito muito no potencial do nosso time, mais importante é acreditarmos na nossa capacidade, na nossa agressividade, vamos fazer uma semifinal diferente desta vez”, disse, ao Sportv2.