As duas melhores jogadoras de vôlei do mundo segundo a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) estarão frente a frente neste sábado (6/9), a partir das 9h30 (de Brasília), no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, capital da Tailândia. O Brasil da ponteira belo-horizontina Gabi Guimarães e a Itália da oposta Paola Egonu se enfrentarão em duelo decisivo pela semifinal do Mundial Feminino de Vôlei.
Apesar da rivalidade – que também se estende para o cenário de clubes, pois Gabi defende o Conegliano e Egonu, o Milano, ambos da Itália -, as duas são grandes amigas fora de quadra. É o que garantiu a capitã da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei em entrevista exclusiva ao Olimpicast, videocast de esportes olímpicos do No Ataque.
“Paola tem um lugar especial no meu coração. Tivemos a oportunidade de jogar junto no Vakıfbank (da Turquia), nos aproximamos bastante, temos um contato muito grande hoje em dia. Para mim, é uma surpresa muito grande essa comparação com ela. Nem digo que existe uma uma certa divisão de posto de melhor do mundo, porque não passa muito por mim a divisão desse posto, principalmente com uma jogadora como a Egonu.”
“Mas é um diferencial muito grande, não é fácil jogar contra ela, é muito melhor jogar junto. Eu brinco bastante com ela que prefiro mil vezes jogar ao lado dela do que jogar contra. A gente já teve grandes embates no passado, provavelmente teremos outros no futuro”, continuou Gabi.
Egonu quer jogar no Brasil
Gabi ainda revelou ao No Ataque que Egonu tem apreço especial pelos torcedores brasileiros e deseja jogar no país sul-americnao no futuro – especialmente, se for treinada por José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei e único tricampeão olímpico da história do Brasil.
“É uma jogadora diferenciada, uma pessoa incrível principalmente, que quer muito aprender, que é muito fã do voleibol brasileiro. Ela fala muito do Zé Roberto Guimarães, que ela gostaria muito de ser treinada por ele. Ela tem muita vontade de jogar no Brasil, gosta muito da torcida brasileira. E essa atleta fenomenal, que na minha opinião, é uma das melhores do mundo hoje, sem dúvida.”
Gabi Guimarães, ao No Ataque
Egonu já deixou pública essa vontade de ser comandada por Zé. “Gostaria de trabalhar com o Zé Roberto. Nunca tive o prazer de trabalhar com ele, mas acho que poderia aprender muito com seus ensinamentos”, disse ao jornal italiano Tuttosport, em julho deste ano.
E o desejo é recíproco. Em bate-papo com a marca de café Melitta também em julho, ele citou a italiana entre as jogadoras que mais tem vontade de treinar: “(…) E uma que é minha amiga, que eu gostaria muito de um dia poder estar ao lado dela, no mesmo time, é a Paola Egonu”.
