VÔLEI

O fator chave para evolução do Brasil em relação à estreia no Mundial de Vôlei

Dupla de destaques da Seleção Masculina de Vôlei aponta o que melhorou contra Tchéquia em relação ao duelo com a China no Mundial

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O oposto Alan e o ponteiro Lucarelli concordam sobre qual foi o fator chave para a vitória avassaladora por 3 sets a 0 (25/11, 25/22 e 25/18) do Brasil sobre a Tchéquia na madrugada (de Brasília) desta terça-feira (16/9), pela segunda rodada do Grupo H do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei.

O triunfo foi bem mais tranquilo e dominante que o da estreia – no domingo (14/9), a Seleção de Bernardinho tomou susto ao perder o primeiro set para a China, mas se reergueu para vencer por 3 a 1 (19/25, 25/23, 25/22 e 25/21).

Para o trio de destaques do Brasil contra a República Tcheca, a grande diferença foi a redução drástica no número de erros – foram 34 contra os asiáticos, enquanto contra a seleção do leste europeu, os verde-amarelos erraram apenas 21 vezes. Veja, abaixo, as análises de Alan, Lucarelli e do levantador Cachopa sobre a atuação da Seleção.

O que Alan disse

“O segredo foi melhorar o que fizemos de errado no último jogo. No último jogo, a equipe errou muito, principalmente no saque. Hoje viemos mais concentrados em dar um pouco mais de volume, nossa defesa funcionando como sempre, e acredito que o nosso contra-ataque foi um pouco mais forte. Com isso, fica muito difícil ganhar de nós (risos). Melhorando o que tínhamos feito de errado, conseguimos desenvolver um melhor voleibol”, afirmou o cria do Cruzeiro.

O que Lucarelli disse

“A seriedade e a pressão no início do jogo, no primeiro set principalmente, em que conseguimos abrir um agrande vantagem, em nenhum momento começamos a brincar, fomos sérios o tempo inteiro. Essa seriedade foi a chave, o jogo inteiro fomos assim, efetivos, tínhamos conversado bastante sobre o contra-ataque, que precisamos aproveitar mais, porque temos muitas chances todo jogo. Todo mundo, as questões de cobertura, decisões de ataque, isso foi muito bom hoje. A pressão no saque foi muito boa, com pouco erro, esse foi o segredo do jogo”, disse o único campeão olímpico do elenco do Brasil.

A análise de Cachopa

“Conseguimos estudar muito bem o time deles. A equipe da República Tcheca tinha menos trocas, menos opções de câmbio do que a China, por exemplo. Tínhamos que estudar todos os jogadores da China, não sabíamos muito bem o time que ia começar. O time da República Tcheca era um pouco mais simples nesse sentido. Eu acho que nós, principalmente, tivemos uma atitude boa no começo do jogo. Jogamos um pouco mais tranquilos, mais concentrados, mais conscientes do que estávamos fazendo. E acho que a gente conseguiu abrir o placar por causa disso”, disse o levantador ao Sportv2.

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