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Como recuperar o mental do Cruzeiro? Zé Ricardo aponta possíveis soluções

Psicológico do Cruzeiro está abalado após momento de pressão no Brasileiro; Zé Ricardo aponta possíveis soluções para recuperar o mental
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A pressão sobre o Cruzeiro só cresce a cada rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Quando tudo parecia dar certo para que o clube passasse a brigar de vez por uma vaga na Copa Sul-Americana da próxima temporada, com vitórias seguidas contra Atlético e Bahia, a maré de sorte virou. A Raposa emendou três derrotas consecutivas – para São Paulo, Internacional e Coritiba – e vê o fantasma do rebaixamento à Segunda Divisão bater à porta.

A cobrança aumentou ainda mais após a trágica derrota celeste para o vice-lanterna Coritiba, por 1 a 0, nesse sábado (11/11), na Vila Capanema, pela 34ª rodada. O jogo ficou marcado por um ato de violência de dezenas de cruzeirenses. Após o gol de Robson, do Coxa, integrantes de uma torcida organizada invadiram o gramado para coagir os jogadores.

Os atletas correram para o túnel que dá acesso aos vestiários do estádio e, de lá, acompanharam uma verdadeira ‘batalha campal’. Os torcedores mineiros entraram em conflito com os coxa-brancas que também pularam o alambrado em direção ao gramado.

A cena de guerra deixou os jogadores do Cruzeiro completamente assustados. Eles ainda voltaram para o campo depois de 30 minutos de paralisação. Certamente, a cena de terror mexeu com o psicológico de cada um.

O Cruzeiro já vinha trabalhando com o auxílio de uma psicóloga para controlar a animosidade e o emocional do grupo de jogadores, que estava em baixa antes da série de vitórias no Brasileirão. A profissional Maíra Ruas, ex-funcionária do Vasco, é responsável por recuperar a confiança dos atletas fora de campo.

Zé Ricardo aponta como recuperar o mental do Cruzeiro

De acordo com Zé Ricardo, o Cruzeiro precisa se reinventar para contornar essa situação delicada. O treinador prometeu recuperar o mental dos jogadores o quanto antes para iniciar a série de decisões que o clube terá pela frente até a 38ª rodada.

“Temos que se recuperar e se reinventar. Conseguimos num passado recente evoluir as equipes e ter boas vitórias. Depois mesmo uma derrota em São Paulo conseguimos jogar bem, fizemos um jogo contra o Internacional e finalizamos bastante, a sensação é que a vitória estava próxima (contra o Coritiba)”, iniciou.

“A pressão é para todos nós e esse é um aspecto que vamos tentar buscar reerguer. A competição está aberta, precisamos mostrar evolução o tempo todo e nesses seis jogos que faltam conseguir a vitória, começando pelo próximo lá em Fortaleza”, completou.

Briga contra o Z4

Com a derrota para o Coritiba, o Cruzeiro permaneceu com 37 pontos e viu a pressão para um novo rebaixamento aumentar. A Raposa está na 17ª posição e pode terminar a rodada na 18ª colocação, em caso de triunfo do Goiás sobre o Atlético, na Arena MRV, em Belo Horizonte, neste domingo (12/11), às 18h30.

A equipe cruzeirense ainda utiliza como pretexto o fato de ter dois jogos a menos em relação aos demais adversários na briga contra o Z4. O primeiro deles é contra o Fortaleza, adversário do próximo sábado (18/11), às 18h30, no Castelão, em jogo adiado da 30ª rodada.

O outro compromisso atrasado é contra o Vasco. O duelo será decisivo para os dois times na tabela, já que são rivais diretos. Eles se enfrentarão em 22 de novembro (quarta-feira), às 19h, no Mineirão, pela 33ª rodada.

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