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VAR de Cruzeiro x Botafogo analisa gol anulado e possível pênalti

CBF divulgou áudio do VAR na vitória do Cruzeiro sobre o Botafogo, pelo Brasileiro; veja o que VAR e árbitro de campo disseram sobre gol anulado e possível pênalti
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A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou, nesta segunda-feira (15/4), o áudio do árbitro de vídeo (VAR) na vitória por 3 a 2 do Cruzeiro sobre o Botafogo, pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mineirão, nesse domingo (14/4).

O principal lance analisado foi a grande polêmica da partida: o gol anulado da Raposa e o possível pênalti não marcado para o time celeste, que aconteceram no mesmo lance da partida.

Aos 28 minutos do primeiro tempo, Arthur Gomes dividiu na área com o zagueiro Mateo Ponte e o goleiro Gatito, Fernández, e a bola entrou. A partida estava empatada em 1 a 1.

O gol foi inicialmente validado, mas o VAR chamou o árbitro Matheus Delgado Candançan e, após checagem, o gol foi anulado devido a um desvio do atacante do Cruzeiro com o cotovelo. Seria a virada celeste por 2 a 1.No entanto, antes de tocar no cotovelo do cruzeirense, a bola desviou no braço do defensor botafoguense – o que poderia configurar penalti.

Veja o que VAR e árbitro de campo analisaram

No áudio divulgado pela CBF, em conversa com o chefe da cabine do VAR, Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC), o árbitro diz que Arthur Gomes fez movimento intencional com o braço para atingir a bola e, por isso, além da anulação do gol, ele tomaria cartão amarelo: “Eu entendo que é intencional, porque ele faz o movimento lateral (com o braço), sim. É claro. Quando ele vê (a bola), ele faz o movimento”.

O toque da bola na mão de Mateo Ponte, no entanto, foi pouco comentado durante a análise. No início da discussão, um dos integrandes da cabine do VAR disse que se tratavam de “duas possíveis mãos” (de Ponte e de Arthur). Mas, depois, o toque do defensor botafoguense foi ignorado, e o debate se concentrou na ação de Arthur Gomes.

O VAR também analisou outro possível pênalti do Botafogo, que teria sido cometido pelo zagueiro Lucas Halter no meia-atacante Matheus Pereira. Contudo, a penalidade foi descartada rapidamente, pois os integrantes da cabine concluíram que não houve empurrão do defensor botafoguense no jogador do Cruzeiro.

Comentarista de arbitragem analisa o lance

“Primeiro a bola bate no braço do jogador do Botafogo. Depois vai no cotovelo do Arthur Gomes”, iniciou o ex-árbitro Márcio Resende de Freitas, na transmissão da partida pela Itatiaia.

“São dois toques. Primeiro do zagueiro, que não houve falta. Depois, a bola bate no cotovelo. Não tem ‘intencional ou não’. Bateu no braço e entrou direto, o gol não vale”, concluiu o comentarista de arbitragem.

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