Lateral-direito do Cruzeiro, William viveu momentos conturbados entre o fim da temporada anterior e o início da atual. Criticado pela queda no desempenho em campo, o defensor sofreu críticas e se manteve em silêncio. Na estreia pelo Campeonato Brasileiro, saíram dos pés do camisa 12 os passes para os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, no Mineirão, em Belo Horizonte, nesse sábado (29/3). ‘Garçom’, desabafou sobre o período turbulento após momento de redenção.
“O professor (Leonardo Jardim) sempre demonstrou muita confiança em mim, desde o início. Quando falaram muitas coisas que não eram verdade, falei que não ia revidar, não ia falar nada, só trabalhar. Quando tem a confiança do treinador, da comissão, de todos os jogadores, fica fácil, porque nunca duvidei do meu potencial, sempre soube que poderia ajudar meus companheiros e, hoje, consegui ter uma boa atuação. Vou continuar trabalhando e, se deus quiser, virão mais atuações assim”
William, lateral-direito do Cruzeiro
Altos e baixos de William no Cruzeiro
William chegou ao Cruzeiro em 2023, conseguiu recuperar ritmo de jogo – no clube anterior, o Wolfsburg, da Alemanha, sofria com problemas físicos – e assumiu a titularidade da equipe. No primeiro semestre do seguinte, viveu o melhor momento. Não à toa, recebeu chance na Seleção Brasileira e recebeu o título de melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro na premiação Bola de Prata.
O desempenho da Raposa piorou drasticamente no final da temporada. Consequentemente, o clube não conseguiu vaga na Copa Libertadores e perdeu de forma incontestável a final da Copa Sul-Americana. Naturalmente, William não se destacou em campo e caiu de rendimento.
Já criticado pelas atuações, precisou lidar com momento sensível. Após perder um dos pênaltis na semifinal do Campeonato Mineiro, contra o América, foi alvo de ameaça e viu manequim mutilado com sua camisa ser pendurado em um viaduto de Belo Horizonte. Diante de tamanha pressão, o Cruzeiro se recusou a negociar o lateral-direito por confiar em retomada.
