Goleiro do Grêmio, o argentino Agustín Marchesín criticou a Conederação Brasileira de Futebol (CBF) por não paralisar o futebol em todo o território nacional por conta da tragédia no Rio Grande do Sul. O estado tem sofrido com fortes chuvas e alagamentos, que provocaram 83 mortes e deixaram 111 pessoas desaparecidas na atualização mais recente desta segunda-feira (6/5).
Em português, Marchesín usou as redes sociais para se posicionar. Até aqui, são raras – ou quase inexistentes – as cobranças públicas de personagens do futebol no sentido de paralisar o calendário de jogos por conta das enchentes. A CBF adiou as partidas que envolvem os clubes gaúchos, mas manteve as demais.
“É triste ver como a vida continua ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo”, iniciou Marchesín, em publicação no Instagram nesta segunda-feira.
“Sei que muitos clubes estão se mobilizando e enviando doações para os afetados pelas enchentes, mas acredito que a entidade máxima do futebol no Brasil deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar as famílias”, prosseguiu.
“Todos sabemos que a vida não pode parar, mas ignorar a dor alheia nessas condições é falta de senso de humanidade e de respeito”, continuou Marchesín (leia o relato completo a seguir).
Leia a postagem de Marchesín
É triste ver como a vida continua ‘normalmente’ nos grandes centros do país. O futebol segue como se nada estivesse acontecendo.
É a maior catástrofe da história de um estado. Dezenas de vidas perdidas, famílias inteiras desabrigadas, crianças, animais… É uma situação extremamente triste e nunca antes vista no Rio Grande do Sul.
Sei que muitos clubes estão se mobilizando e enviando doações para os afetados pelas enchentes, mas acredito que a entidade máxima do futebol no Brasil deveria entender que o momento é de foco total em salvar vidas e abrigar as famílias.
Também gostaria de parabenizar e agradecer aos verdadeiros heróis dessa situação: voluntários, médicos, enfermeiros, veterinários, bombeiros e policiais. Vocês são essenciais! Obrigado!
