O Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo de críticas do presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, nessa segunda-feira (8/9). O polêmico dirigente afirmou que Brasil vive “governo” do Judiciário.
O Dragão empatou com o Novorizontino por 1 a 1, no Jorjão, pela 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, Adson Batista concedeu entrevista à rádio BandNews FM e questionou o julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, condenado a suspensão por 12 jogos e multa de R$ 60 mil por manipulação de apostas esportivas.
“Tem que ter igualdade para todo mundo. Por que que o Bruno Henrique, com a camisa do Flamengo, é diferente? Teve ‘nego’ que ficou um ano, dois anos, fez a mesma coisa…. Então, infelizmente, o Brasil é o país da impunidade. O povo fala: ‘Ah, eu acredito na justiça’. Eu tenho grandes dúvidas hoje do Judiciário“, disse.
Até sexta-feira (12), a Primeira Turma do STF reservou sessões para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus. O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e privacidade de patrimônio tombado.
‘STF faz tudo o que quer’
“Quem sou eu para poder julgar, mas eu tenho opinião como cidadão. O exemplo que a gente tem lá de cima, para mim, é o pior possível. Infelizmente, é o nosso país”, seguiu.
Batista ainda afirmou que o Supremo é quem governa o país e pediu a participação do poder legislativo, por meio da Câmara de Deputados e do Senado Federal.
“Que o nosso parlamento, que o nosso Senado, possa pegar as rédeas e cada um fazer a sua parte. Não é só um STF que faz tudo. Julga, condena, proíbe, faz tudo que quer. Infelizmente, nós hoje somos governados por essa entidade”, completou o dirigente.
