AMÉRICA

América tem aumento de dívida e define estratégias para equilíbrio financeiro

Déficit de 2024 - registrado em R$ 58 milhões - fez dívida do América aumentar; veja as estratégias para buscar o equilíbrio financeiro

O América registrou aumento da dívida líquida do clube em 2024. Em 2023, o débito era de R$ 110 milhões, mas o balanço divulgado no último sábado (10/5) apontou que já está na casa de R$ 142 milhões o valor devido pela instituição. O Coelho, contudo, definiu estratégias para atingir um equilíbrio financeiro.

O déficit de 2024 – registrado em R$ 58 milhões – foi o que fez a dívida do América subir de patamar. Os valores estão divididos entre passivos circulante e não circulante.

Passivo circulante

  • Fornecedores: R$ 9.496.491
  • Obrigações trabalhistas: R$ 18.581.357
  • Empréstimos e financiamentos: 15.252.865
  • Obrigações tributárias: R$ 23.142.386
  • Títulos a pagar: R$ 5.436.272
  • Saldo devedor nos bancos: 1.572.635

Total: R$ 73.482.006

Passivo não circulante (prazo de pagamento superior a 1 ano)

  • Empréstimos e financiamentos: R$ 14.191.270
  • Empréstimos pessoas ligadas: R$ 2.396.616
  • Provisão para riscos: R$ 4.775.308
  • Projetos e convênios a executar: R$ 1.573.213
  • Obrigações tributárias: R$ 46.767.828
  • Fornecedores: R$ 515.891

Total: 70.220.126

A soma desses valores corresponde a R$ 143 milhões. No entanto, como o América encerrou 2024 com R$ 129 mil em caixa, R$ 1,1 milhão em adiantamentos e R$ 121 mil em despesas antecipadas, a dívida líquida seria de R$ 142 milhões – aumento de R$ 32 milhões em relação a 2023.

Estratégias para o equilíbrio financeiro

Diante dessa piora na situação financeira, o América definiu soluções para buscar o equilíbrio financeiro e até mesmo minimizar o quadro deficitário do clube.

Além de renegociar dívidas, o clube pretende cortar gastos não essenciais e elevar as receitas com patrimônio – por exemplo, cedendo o Independência para shows e eventos.

  • Negociação com credores para reescalonamento de dívidas, com alongamento de prazos e redução de encargos financeiros. Isso permitirá maior folga no fluxo de caixa mensal;
  • Ações de captação de novos patrocinadores e parceiros comerciais, bem como a renegociação de contratos existentes visando melhores condições econômicas;
  • Formação e valorização de atletas, visando futuras transferências que gerem receitas significativas e pontuais para o caixa do clube;
  • Previsão e controle rigoroso das despesas administrativas e operacionais, com a implementação de metas de eficiência e corte de gastos não essenciais;
  • Utilização mais eficiente do patrimônio, com possibilidade de locação ou parcerias estratégicas na Arena Independência com o intuito de exploração do equipamento para shows e eventos;
  • Ampliação do número de sócios-torcedores, com foco na fidelização e em planos mais atrativos que incentivem a adesão e a permanência dos associados.
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