Cruzeiro e Atlético se enfrentam no domingo (7/4), às 15h30, no Mineirão, no jogo de volta da final do Campeonato Mineiro. O clássico terá torcida única e apenas os torcedores da Raposa estarão no Gigante da Pampulha. A Associação Mineira dos Cronistas Esportivos (AMCE), contudo, estabeleceu algumas regras para os jornalistas que forem cobrir a partida no estádio.
Em comunicado direcionado à imprensa, a AMCE detalhou as regras para ocupar a área da tribuna (espaço destinado aos jornalistas na arquibancada) e os arredores do Mineirão. A Associação proibiu, por segurança, a utilização de roupas (camisas, bonés ou outras peças de vestuário) com escudos, desenhos, nomes, símbolos, listras ou marcas alusivas ao Atlético ou às cores do clube.
A prática é recorrente entre os jornalistas, que, no geral, costumam evitar vestir roupas com as cores do time adversários em jogos. Nas partidas do Atlético, por exemplo, a imprensa evita usar a cor azul na tribuna.
No entanto, os influenciadores ou veículos de torcedores, que geralmente transmitem os jogos pelo youtube ou sites independentes, costumam usar roupas ou acessórios que fazem alusão ao clube – seja com o escudo ou roupas com a representação dos mascotes, por exemplo. Para o clássico de domingo, em específico, a prática foi vetada.
Leia o pedido da AMCE:
Vestuário
Não é permitido o acesso ou permanência nas áreas de trabalho da imprensa de credenciado usando qualquer tipo de vestuário (inclusive boné) com marcas, nomes, slogans, escudos, desenho ou cores de qualquer clube esportivo. De forma especial até por questão de segurança.
Caso Diogo Medeiros
O comunicador Diogo Medeiros, narrador e dono do canal Cruzeiro Sports no YouTube, teve o credenciamento recusado duas vezes para as coberturas do clássico entre Atlético e Cruzeiro, na Arena MRV – pela terceira rodada do Mineiro e também pelo jogo de ida da final.
A decisão foi tomada em acordo entre o Atlético e a AMCE. O Galo enviou vídeo do clássico disputado na Arena em 2023, em que Diogo Medeiros e o comentarista Luciano da Casa, aparecem cantando músicas entoadas pela torcida do Cruzeiro, bem como dando declarações vistas como provocativas pelos atleticanos.
Na época do veto, Diogo classificou a atitude como “absurda”.
