A Fifa compensará com 355 milhões de dólares (R$ 1,8 bilhão na cotação atual) os clubes que cederem seus jogadores para participar da Copa do Mundo de 2026, anunciou a entidade nesta terça-feira (16/9).
O valor é 70% maior em relação ao que foi distribuído no Mundial de 2022.
Este programa de compensação, fruto do acordo com a Associação de Clubes Europeus (ECA), também se estende aos clubes que cederem jogadores durante as Eliminatórias, mesmo que não participem do torneio do ano que vem, que será organizado em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá.
Na edição disputada há três anos, no Catar, os jogadores das 32 seleções participantes renderam “209 milhões de dólares [cerca de R$ 1 bilhão na cotação da época] entre 440 clubes de 51 federações-membro procedentes das seis confederações”, destacou a Fifa.
Mais seleções
Na Copa do Mundo de 2026, o número de seleções será ampliado de 32 para 48, com um significativo aumento do número de jogos (de 64 para 104).
Atlético, Cruzeiro e América de olho
Na última Data Fifa, Atlético, Cruzeiro e América tiveram jogadores convocados por seleções que garantiram vaga na Copa ou seguem na disputa por um lugar no torneio. Portanto, podem ser recompensados pela Fifa caso esses atletas sejam convocados para o Mundial no ano que vem.
No Atlético, foram convocados o zagueiro Junior Alonso (Paraguai) e o volante Alan Franco (Equador). O zagueiro Ivan Román também foi chamado, mas o Chile não jogará a Copa do Mundo.
O Cruzeiro cedeu o zagueiro Fabrício Bruno e o centroavante Kaio Jorge, ambos para a Seleção Brasileira.
Já o América teve o meia Miguelito convocado. A Bolívia vai disputar a repescagem por uma vaga na Copa do Mundo. Porém, o jogador está emprestado ao Coelho pelo Santos até o fim desta temporada – nesse cenário, portanto, o clube mineiro não seria recompensado pela Fifa.