O Atlético não soube aproveitar a vantagem numérica que obteve logo a partir do primeiro minuto da final da Copa Libertadores, neste sábado (30/11). Mesmo com um jogador a mais diante do Botafogo desde os instantes iniciais da decisão no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Galo apresentou poucos mecanismos para ameaçar a meta adversária na etapa inicial e ainda sofreu dois gols.
No fim das contas, o Atlético decepcionou seus torcedores ao perder para o Botafogo, por 3 a 1, na finalíssima do principal torneio do continente. Na avaliação de Milito em coletiva pós-jogo, o Galo fez o oposto do esperado por uma equipe que tem vantagem numérica.
“Às vezes, ficar com um jogador a mais não significa que o jogo vai ser vencido. No campeonato (Brasileirão), nos passou algo parecido. Jogamos uma hora com um jogador a menos – muito menos tempo, com certeza, do que na final – e nós nos fechamos. Empatamos por 0 a 0, e o Botafogo custou para nos gerar perigo. Geralmente, quando um time fica com um jogador a menos, se redobram os esforços”, relembrou.
“Eu me faço responsável por não ter, no primeiro tempo, ajudado melhor o time a utilizar esse jogador a mais. Considero que no segundo tempo fizemos melhor. Mas é isso, basicamente: quando um time fica com um atleta a menos, defende, defende mais perto do próprio gol e tem dificuldade de atacar, porque não há tanto espaço. O que mais doeu a todos foi receber dois gols com um jogador a mais – e da maneira que foram os gols”, acrescentou.
Com as vitórias de Bahia e Corinthians na noite deste sábado, o Atlético está fora da Copa Libertadores de 2025. A briga alvinegra agora será para tentar assegurar uma das vagas na próxima edição da Copa Sul-Americana.
“Também fazem parte do futebol essas questões. Hoje, nos vamos com a dor e a tristeza de que sucedeu algo que não imaginávamos. Mas aconteceu.”
Gabriel Milito, técnico do Atlético