CASO DANIEL ALVES

Mulher que acusa Daniel Alves sofre de estresse pós-traumático

Ministério Público pede que o jogador seja proibido de se aproximar da mulher que o denunciou por violência sexual; entenda
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Por Talyta Vespa e Thiago Arantes – A mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de agressão sexual sofre de estresse pós-traumático, segundo o laudo psiquiátrico forense apresentado pelo Minisério Público da Espanha. A informação consta no documento do MP que pede nove anos de prisão ao jogador brasileiro por violência sexual.

Segundo o órgão, o laudo aponta, ainda, que “a vítima apresenta sintomas de tipo ansioso-depressivo com somatizações”, que persistem devido à repercussão mundial do caso. A reportagem teve acesso ao documento divulgado pelo Ministério Público, que diz:

“A avaliação psicométrica realizada pela Unidade de Psicologia do IML reporta sintomatologia pós-traumática ativa e com indicadores psicométricos significativos em todos os seus componentes ou fatores sintomáticos. O impacto é significativo no funcionamento da pessoa com impacto nas áreas pessoal, social, familiar e de saúde física e mental. Não há indicadores caracterológicos ou de personalidade disfuncionais ou desadaptativos anteriores aos alegados eventos. A vítima sofre atualmente de uma perturbação mental.”

Daniel Alves não pode se aproximar

Ainda de acordo com o documento, além do pedido de nove anos de prisão, o Ministério Público pede que o jogador seja proibido de se aproximar da denunciante.

Impor ao processado a proibição de abordagem à vítima em lugares diversos: casa, local de trabalho ou qualquer outro lugar em que ela esteja. Deve ser determinada que ele mantenha uma distância de mil metros da vítima, além da proibição de comunicação por qualquer meio de comunicação, por dez anos após o cumprimento de pena.

O órgão também pede que Daniel Alves fique inapto para trabalhar em cargo público, em comércio ou empregos em que teria contato com menores de idade por dez anos após o cumprimento de pena.

“O acusado deve indenizar a vítima no valor de 150 mil euros (R$ 800 mil) por consequências físicas, psicológicas e danos morais sofridos.” O valor já foi pago pela defesa do jogador à Justiça e, em caso de condenação, será destinado à vítima.

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