Em prisão preventiva na Espanha desde janeiro deste ano, Daniel Alves é acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona. Sem liberação, o ex-lateral da Seleção Brasileira segue aguardando julgamento, previsto para fevereiro. Recentemente, a advogada da vítima, Ester García, emitiu um documento de acusação ao Tribunal de Barcelona.
Nele, constam os pedidos e garantias solicitadas pela vítima para a sentença. Segundo o As, da Espanha, a defesa pede 12 anos de prisão ao ex-jogador, três anos a mais do que o pedido pelo Ministério Público.
Também, exige uma indenização de 150 mil euros, cerca de R$ 796.926,57, pelas consequências psicológicas. Anteriormente, o valor não constava no processo a pedido da vítima. No entanto, em agosto, Ester García, responsável pela defesa, entregou um documento à juíza do caso, Concepción Cantón, solicitando a revogação da intenção inicial e o pedido foi aceito.
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Por fim, a defesa da vítima pede uma medida cautelar para que Daniel Alves mantenha distância de mil metros da vítima, com proibição de contatá-la por um período dez anos maior do que a pena solicitada, ou seja, 22 anos.
Também, pede garantias para sua cliente na audiência final, e exige acompanhamento profissional durante o julgamento, evitando confronto ou contato visual com o réu e garantindo que não haja público na sessão.