O icônico narrador Galvão Bueno esbravejou contra o árbitro português António Nobre, responsável por apitar o jogo amistoso entre Espanha e Brasil. Nessa terça-feira (26/3), no Santiago Bernabéu, em Madri, as seleções empataram por 3 a 3, em uma partida com três pênaltis, sendo dois deles duvidosos a favor dos espanhóis.
Em um vídeo gravado no estádio logo após o amistoso, Galvão Bueno disparou: “Sobre o árbitro português, vai ser ruim pra lá!”.
“Soprador de apito e sem nenhuma personalidade. O primeiro pênalti ele foi no grito da torcida. O segundo pênalti não existiu em hipótese alguma. Até os espanhóis que estavam aqui do meu lado, olharam e ficaram com vergonha”, completou Galvão que, curiosamente, acompanhou o jogo no meio da torcida, sem narrar para qualquer emissora, uma vez que ele se aposentou da função na TV Globo.
Faltou o VAR
O confronto entre Espanha e Brasil não teve o VAR. O No Ataque entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que explicou a situação. A ausência do árbitro de vídeo foi uma escolha da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
A organizadora do jogo afirmou que não era obrigada pela Fifa, federação máxima do futebol, a colocar o VAR no jogo e, por isso, o recurso não estaria disponível no amistoso. A informação foi antecipada pela ESPN.
Os dois pênaltis para a Espanha, no entanto, foram marcados por António Nobre em lances duvidosos.
A arbitragem de vídeo, possivelmente, recomendaria a revisão em pelo menos um dos dois pênaltis sofridos pela Espanha e convertidos por Rodri.
No primeiro tempo, João Gomes dividiu a bola com Lamine Yamal, que caiu e foi marcado pênalti. A impressão, contudo, é de que o atleta espanhol se jogou em campo. Na etapa final, Beraldo dividiu com Carvajal, em mais um lance controverso, e Antônio Nobre apontou a marca da cal novamente.
“Não seria justo o Brasil perder. Nunca achei que eu fosse sentir tanta falta do VAR. Se tivesse VAR, ele não teria coragem de confirmar o segundo pênalti. Um jogo dessa grandeza tem que ter VAR sim. É um jogo de gigantes”, avaliou Galvão.