CASO ROBINHO

Robinho faz curso na cadeia para diminuir pena por estupro

Robinho também não abandonou o futebol na cadeia; ele joga constantemente no período de banho de sol
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Baterias, transformadores, resistores, diodos, transistores… Esse são alguns dos termos que fazem parte da nova vida de Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido na Itália, em 2013. Segundo o site g1, o ex-jogador faz um curso na cadeia de “Eletrônica Básica, Rádio e TV” oferecido pelo Instituto Universal Brasileiro (IUB). Além disso, ele participa de um clube de leitura. O objetivo é tentar reduzir a pena.

“O ex-jogador adquiriu a apostila do curso e, ao final dos estudos, será aplicado um questionário de avaliação. Se aprovado, ele recebe um certificado de conclusão, que poderá ser usado para solicitar a redução de pena”, explica a reportagem.

Robinho ainda tenta uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), que emprega presidiários em oficinas de trabalho. Esse seria, inclusive, o mesmo caminho que presos como Alexandre Nardoni e Suzane Richthofen trilharam para reduzir a pena.

E o futebol?

Robinho não abandonou o futebol na cadeia. Ele joga constantemente no período de banho de sol. Ainda conforme o g1, Robinho tem bom comportamento e se dá bem com outros presidiários.

No mesmo dia em que foi integrado ao restante da massa carcerária da Penitenciária 2 de Tremembé, o ex-jogador Robinho foi procurado por um grupo de detentos. O grupo avisou ao novo reeducando do sistema prisional paulista que ele estava escalado para uma partida de futebol entre os presos da unidade e perguntaram qual a numeração do calçado do ex-atleta.

Os presos providenciaram, então, um par de chuteiras e levaram o ex-jogador do Santos, do Real Madrid e da Seleção Brasileira para o campo de terra batida onde, conforme os agentes disseram à reportagem, o ex-atleta jogou sua primeira partida no presídio. Detentos e funcionários pararam para ver o jogo.

Conforme os agentes, Robinho deu chapéu, caneta e dribles, incluindo as famosas pedaladas. Também teria levado um “rapa”, que chegou a levantar poeira do terrão, mas que terminou sem briga. Todos teriam dado risada e um dos presos teria gritado: “foi batizado!”.

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