O educador físico Fabio Galan, um dos amigos de Robinho que estava em uma festa na Itália, na qual uma mulher albanesa foi estuprada, trabalha para o Instituto Neymar. A informação foi divulgada pelo UOL.
De acordo com o site, Galan foi um dos integrantes da equipe do Instituto Neymar Jr. em uma prova de corrida de rua em Santos, no dia 19 de maio. Ele trabalha para o craque da Seleção Brasileira desde 2015.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro da albanesa em questão. Galan não foi julgado por não ter sido encontrado pela Justiça italiana.
O UOL teve acesso a alguns diálogos de Robinho com Galan que constam no processo. Eles chegaram a combinar versões sobre o crime e xingam a vítima. Galan disse que não teve relações sexuais com a mulher porque teria tido disfunção erétil.
Ainda segundo o UOL, o Ministério Público italiano alega que “Galan, Falco, Rudney e Clayton, depois de presenciarem o ocorrido, abusaram da mesma forma da vítima, obrigando-a a praticar relações sexuais orais e vaginais”.
A vítima diz que Galan “tentou beijá-la” e ainda “lembra de ter acontecido uma relação oral com Galan e Rudney”.
Ao UOL, o Instituto Neymar enviou a seguinte nota:
“O Sr. Fábio Galan é nosso colaborador desde o início das nossas atividades em 2015. O Instituto Projeto Neymar Júnior nunca foi comunicado do envolvimento, de qualquer espécie, do seu colaborar com o caso citado. Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição”.
Galan foi procurado, mas não respondeu.
