FUTEBOL INTERNACIONAL

Lyon apela e consegue reverter rebaixamento na França

O Lyon havia sido rebaixado administrativamente em 24 de junho por conta das dívidas, mas recorreu e se manteve na elite

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Ainda se recuperando do susto, o Lyon salvou sua vaga na elite do futebol francês diante do comitê de apelação da Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), mas terá que reduzir seu orçamento para a próxima temporada.

Ao evitar um humilhante rebaixamento para a Segunda Divisão, o clube também conseguiu garantir sua presença na Liga Europa.

O Lyon havia sido rebaixado administrativamente no dia 24 de junho por conta de suas dívidas.

Os novos dirigentes do Lyon, Michele Kang e Michael Gerlinger, conseguiram convencer a DNCG, órgão responsável pela supervisão financeira do futebol do país, de que o clube dispõe dos recursos necessários para disputar a temporada 2025/2026.

Kang e Gerlinger, que assumiram a gestão após a saída do empresário americano John Textor da presidência, passaram várias horas na sede da Federação Francesa de Futebol (FFF) nesta quarta-feira (9).

Em comunicado publicado após a resolução, a nova diretoria declarou estar “determinada a garantir uma gestão séria no futuro”.

“A decisão de hoje constitui a primeira etapa para restaurar a confiança no Lyon”, acrescenta a nota.

O rebaixamento representava um sério risco de quebra para o clube, já que seu orçamento, estádio e elenco eram muito superiores aos habituais na Ligue 2.

Saídas de jogadores do Lyon

O Lyon fez diversos cortes de gastos nos últimos meses e recebeu aportes financeiros de seus acionistas. Também foi fechado um acordo para adiar o pagamento de dívidas, e cerca de 100 funcionários deixaram o clube dentro de um plano de demissão voluntária.

A folha salarial do clube também foi reduzida em cerca de 30 milhões de euros (R$ 191,7 milhões) com o término de contratos e transferências de vários de seus jogadores mais bem pagos (Alexandre Lacazette, Nicolás Tagliafico, Anthony Lopes, Maxence Caqueret, Rayan Cherki).

Mas não é o suficiente: o Lyon precisa reduzir sua folha para cerca de 75 milhões de euros (R$ 479,4 milhões), quando antes da saída dos jogadores era de 160 milhões de euros (R$ 1 bilhão).

Para isso, Michele Kang apresentou um plano de austeridade com mais cortes de despesas, empréstimos de jogadores e tetos salariais.

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